Celebrou-se hoje,
Dia 21 de Março,
O Dia Mundial da Poesia.
Eu não o celebrei,
Como devia.
Nem eu
Nem sequer o senhor ministro de Estado
De-qualquer-coisa
Que escolheu o dia
Para falar do choque tecnológico
E do risco biológico
Que resulta
Do simples facto de eu existir.
E de tu existires.
Por sermos um corpo de intervenção
Ser pura água potável
Mais de 70% do nosso escudo de protecção.
Eu, pela minha parte,
Estava demasiado distraído
Ou cansado.
Por pura usura.
Pura usura do trabalho.
Usura física.
De facto, não celebrei o dia como devia
Por fadiga, fadiga física.
Mas também por falta de co-celebrantes
E ainda, confesso, pela minha falta
De sentido eclesial.
Não, não é nada pessoal,
Simplesmente acontece
Que tenho um ponto de vista mais dramático
Sobre a relação dos poetas com o bem e com o mal.
Em Angola, na província do Uíge,
O vírus de Marburgo mata,
E isso não é metafísica,
Todavia não tira o sono a ninguém
Nem é notícia de jornal.
Ou se o é, é fait-divers
À falta de título de caixa alta.
Os fluídos do corpo matam,
O sangue, o suor, as lágrimas,
A saliva, a merda, o vomitado, o sémen.
Já o ministro da arte, exportável,
É mais pragmático,
Ao proclamar que a poesia quando nasce
É para todos.
Ámen.
Agora que eu faço
O meu exame de consciência,
À hora mortal do deitar,
Como qualquer menino bem comportado,
Falando com o seu anjo da guarda,
Vejo que o Dia Mundial da Poesia
Passou por mim, ao meu lado,
Na rua, a caminho do metro
Da Falagueira,
Um bairro do meu burgo,
Onde os polícias se deixam matar
Por balas de aço
De calibre de 9 milímetros,
Tão mortíferas
Como as febres hemorrágicas
Do Ébola e do Marburgo.
Pobre corpo de intervenção
Que não é imune aos vírus nem às balas
Nem aos quatro humores.
Não me adianta saber,
Como os doutores
Que são pagos para pensar e para saber,
Que os maiores poetas do mundo
Andam distraídos
Com a parte nebulosa do centro do planeta,
Donde brota a água, o fogo, a terra e o ar.
E quiçá o Ébola e o Marburgo.
E que os seus densímetros
Não captam a essência da coisa.
Ou das coisas e dos seus pormenores.
É a própria existência da falta de água
Que alimenta a vida
E rega o horto, seco, dos poetas menores,
Que constitui o âmago do problema,
Não o seu alfa e o seu omega.
É por isso que a poesia, sem âmago,
Não se vende
Nem chega às esquadras da polícia
Nem às escolas
Nem às igrejas
Nem aos locais de trabalho
Nem aos campos de refugiados
Nem aos bares de alterne
Nem às tristes putas da minha avenida triste
Nem aos oásis aprazíveis da civilização
Nem à Casa Branca
Nem às crianças do meu país
Nem aos agentes patogénicos de Pasteur
Nem à clínica de Roma onde o Papa sofre
Por todos nós, pecadores, poetas ou não.
A poesia, mesmo sem âmago nem alma,
Simplesmente não chega
Tal como a água do Alqueva.
A poesia e a água não chegam
A nenhures.
Nestes tempos de incerteza e oportunidade
(De crise, dizem eles!),
A poesia e a água
Não chegam, juntas,
Através dos canais de irrigação,
Das condutas do gás
Ou dos cabos de fibra óptica.
Não chegam nem do ar nem do mar.
Nem por meio do spam do terror.
Há a poesia da punição, da oração, da expiação:
Entra-nos pelos vasos sanguínios
Da fábrica do corpo humano
Desde os tempos da Santa Inquisição.
Há a poesia mais terrorista,
E aquela que é mais hedonista.
A existencialista e a essencialista.
Para mim,
A poesia quer-se livre, de liberdade:
A solução é desalfandegá-la,
Desembrulhá-la, pô-la viva,
Comprá-la, comê-la, digeri-la,
E proclamá-la artigo de primeira necessidade,
Isenta de IVA
E de qualquer outra alcavala.
A verdade é que
A poesia não se vende nem se come
Nos bairros ditos problemáticos
Onde homicidas e suicidários
Se acoitam na anomia do Durkheim.
Confesso que
Não dei por ser Dia Mundial da Poesia.
Não dei por nada.
Não houve rancho melhorado.
Nem alvoroço do povo.
Nem uivei à lua como um cão com cio.
Ou com raiva.
Que a raiva de cão também pode matar.
Tal como o cio.
E a anomia. E o HIV/Sida.
E as febres hemorrágicas.
E as dores menstruais do PIB
Do nosso descontentamento.
Ia caminho da Falagueira
Fazendo contas à vida
E ao passe social
Do metro de Lisboa,
Da CP e da Carris.
E ao que me resta, do mês,
Do deve-e-haver de um marginal.
Não sou de pôr os pontos nos is,
Não sei poesia,
Nem fazê-la nem dizê-la,
Não sei conjugar o verbo existir
Quanto mais soletrar o verbo sobreviver.
Em tempos sabia de cor
Alguns duros versos do Aleixo,
Poeta menor, popular,
E analfabeto.
Hoje estou de vigília
À fábrica da Bombardier.
Desempregado.
Ex-soldado
Da guerra do ultramar.
Ex-soldador,
Miseravelmente despedido
Por um robô.
Ou trocado.
Posto a um canto.
O meu perfil ?
Uma merda, com a sua licença,
De ex-operário,
Alentejano de nascença.
Por sinal, pouco esperto.
Estado civil ?
Casado.
Um trabalhador descartável.
Sem lugar
Na Eurolândia da excelência.
Resta-me o punho, erguido,
À espera da luta,
À espera que a luta continue,
Mesmo devagar,
Sem esmorecer.
Se hoje foi Dia Mundial da Poesia,
Devo dizer que o dia foi mal escolhido.
Digo-o com mágoa.
Mas em jeito de adenda,
Acrescento que me resta o de amanhã,
O qual, para não me esquecer,
Apontei na agenda:
Será o Dia Mundial da Água.
blogue-fora-nada. homo socius ergo blogus [sum]. homem social logo blogador. em sociobloguês nos entendemos. o port(ug)al dos (por)tugas. a prova dos blogue-fora-nada. a guerra colonial. a guiné. do chacheu ao boe. de bissau a bambadinca. os cacimbados. o geba. o corubal. os rios. o macaréu da nossa revolta. o humor nosso de cada dia nos dai hoje.lá vamos blogando e rindo. e venham mais cinco (camaradas). e vieram tantos que isto se transformou numa caserna. a maior caserna virtual da Net!
21 março 2005
Blogantologia(s) - XXV: Sobre o dia mundial da poesia e da água
Celebrou-se hoje,
Dia 21 de Março,
O Dia Mundial da Poesia.
Eu não o celebrei,
Como devia.
Nem eu
Nem sequer o senhor ministro de Estado
De-qualquer-coisa
Que escolheu o dia
Para falar do choque tecnológico
E do risco biológico
Que resulta
Do simples facto de eu existir.
E de tu existires.
Por sermos um corpo de intervenção
Ser pura água potável
Mais de 70% do nosso escudo de protecção.
Eu, pela minha parte,
Estava demasiado distraído
Ou cansado.
Por pura usura.
Pura usura do trabalho.
Usura física.
De facto, não celebrei o dia como devia
Por fadiga, fadiga física.
Mas também por falta de co-celebrantes
E ainda, confesso, pela minha falta
De sentido eclesial.
Não, não é nada pessoal,
Simplesmente acontece
Que tenho um ponto de vista mais dramático
Sobre a relação dos poetas com o bem e com o mal.
Em Angola, na província do Uíge,
O vírus de Marburgo mata,
E isso não é metafísica,
Todavia não tira o sono a ninguém
Nem é notícia de jornal.
Ou se o é, é fait-divers
À falta de título de caixa alta.
Os fluídos do corpo matam,
O sangue, o suor, as lágrimas,
A saliva, a merda, o vomitado, o sémen.
Já o ministro da arte, exportável,
É mais pragmático,
Ao proclamar que a poesia quando nasce
É para todos.
Ámen.
Agora que eu faço
O meu exame de consciência,
À hora mortal do deitar,
Como qualquer menino bem comportado,
Falando com o seu anjo da guarda,
Vejo que o Dia Mundial da Poesia
Passou por mim, ao meu lado,
Na rua, a caminho do metro
Da Falagueira,
Um bairro do meu burgo,
Onde os polícias se deixam matar
Por balas de aço
De calibre de 9 milímetros,
Tão mortíferas
Como as febres hemorrágicas
Do Ébola e do Marburgo.
Pobre corpo de intervenção
Que não é imune aos vírus nem às balas
Nem aos quatro humores.
Não me adianta saber,
Como os doutores
Que são pagos para pensar e para saber,
Que os maiores poetas do mundo
Andam distraídos
Com a parte nebulosa do centro do planeta,
Donde brota a água, o fogo, a terra e o ar.
E quiçá o Ébola e o Marburgo.
E que os seus densímetros
Não captam a essência da coisa.
Ou das coisas e dos seus pormenores.
É a própria existência da falta de água
Que alimenta a vida
E rega o horto, seco, dos poetas menores,
Que constitui o âmago do problema,
Não o seu alfa e o seu omega.
É por isso que a poesia, sem âmago,
Não se vende
Nem chega às esquadras da polícia
Nem às escolas
Nem às igrejas
Nem aos locais de trabalho
Nem aos campos de refugiados
Nem aos bares de alterne
Nem às tristes putas da minha avenida triste
Nem aos oásis aprazíveis da civilização
Nem à Casa Branca
Nem às crianças do meu país
Nem aos agentes patogénicos de Pasteur
Nem à clínica de Roma onde o Papa sofre
Por todos nós, pecadores, poetas ou não.
A poesia, mesmo sem âmago nem alma,
Simplesmente não chega
Tal como a água do Alqueva.
A poesia e a água não chegam
A nenhures.
Nestes tempos de incerteza e oportunidade
(De crise, dizem eles!),
A poesia e a água
Não chegam, juntas,
Através dos canais de irrigação,
Das condutas do gás
Ou dos cabos de fibra óptica.
Não chegam nem do ar nem do mar.
Nem por meio do spam do terror.
Há a poesia da punição, da oração, da expiação:
Entra-nos pelos vasos sanguínios
Da fábrica do corpo humano
Desde os tempos da Santa Inquisição.
Há a poesia mais terrorista,
E aquela que é mais hedonista.
A existencialista e a essencialista.
Para mim,
A poesia quer-se livre, de liberdade:
A solução é desalfandegá-la,
Desembrulhá-la, pô-la viva,
Comprá-la, comê-la, digeri-la,
E proclamá-la artigo de primeira necessidade,
Isenta de IVA
E de qualquer outra alcavala.
A verdade é que
A poesia não se vende nem se come
Nos bairros ditos problemáticos
Onde homicidas e suicidários
Se acoitam na anomia do Durkheim.
Confesso que
Não dei por ser Dia Mundial da Poesia.
Não dei por nada.
Não houve rancho melhorado.
Nem alvoroço do povo.
Nem uivei à lua como um cão com cio.
Ou com raiva.
Que a raiva de cão também pode matar.
Tal como o cio.
E a anomia. E o HIV/Sida.
E as febres hemorrágicas.
E as dores menstruais do PIB
Do nosso descontentamento.
Ia caminho da Falagueira
Fazendo contas à vida
E ao passe social
Do metro de Lisboa,
Da CP e da Carris.
E ao que me resta, do mês,
Do deve-e-haver de um marginal.
Não sou de pôr os pontos nos is,
Não sei poesia,
Nem fazê-la nem dizê-la,
Não sei conjugar o verbo existir
Quanto mais soletrar o verbo sobreviver.
Em tempos sabia de cor
Alguns duros versos do Aleixo,
Poeta menor, popular,
E analfabeto.
Hoje estou de vigília
À fábrica da Bombardier.
Desempregado.
Ex-soldado
Da guerra do ultramar.
Ex-soldador,
Miseravelmente despedido
Por um robô.
Ou trocado.
Posto a um canto.
O meu perfil ?
Uma merda, com a sua licença,
De ex-operário,
Alentejano de nascença.
Por sinal, pouco esperto.
Estado civil ?
Casado.
Um trabalhador descartável.
Sem lugar
Na Eurolândia da excelência.
Resta-me o punho, erguido,
À espera da luta,
À espera que a luta continue,
Mesmo devagar,
Sem esmorecer.
Se hoje foi Dia Mundial da Poesia,
Devo dizer que o dia foi mal escolhido.
Digo-o com mágoa.
Mas em jeito de adenda,
Acrescento que me resta o de amanhã,
O qual, para não me esquecer,
Apontei na agenda:
Será o Dia Mundial da Água.
Dia 21 de Março,
O Dia Mundial da Poesia.
Eu não o celebrei,
Como devia.
Nem eu
Nem sequer o senhor ministro de Estado
De-qualquer-coisa
Que escolheu o dia
Para falar do choque tecnológico
E do risco biológico
Que resulta
Do simples facto de eu existir.
E de tu existires.
Por sermos um corpo de intervenção
Ser pura água potável
Mais de 70% do nosso escudo de protecção.
Eu, pela minha parte,
Estava demasiado distraído
Ou cansado.
Por pura usura.
Pura usura do trabalho.
Usura física.
De facto, não celebrei o dia como devia
Por fadiga, fadiga física.
Mas também por falta de co-celebrantes
E ainda, confesso, pela minha falta
De sentido eclesial.
Não, não é nada pessoal,
Simplesmente acontece
Que tenho um ponto de vista mais dramático
Sobre a relação dos poetas com o bem e com o mal.
Em Angola, na província do Uíge,
O vírus de Marburgo mata,
E isso não é metafísica,
Todavia não tira o sono a ninguém
Nem é notícia de jornal.
Ou se o é, é fait-divers
À falta de título de caixa alta.
Os fluídos do corpo matam,
O sangue, o suor, as lágrimas,
A saliva, a merda, o vomitado, o sémen.
Já o ministro da arte, exportável,
É mais pragmático,
Ao proclamar que a poesia quando nasce
É para todos.
Ámen.
Agora que eu faço
O meu exame de consciência,
À hora mortal do deitar,
Como qualquer menino bem comportado,
Falando com o seu anjo da guarda,
Vejo que o Dia Mundial da Poesia
Passou por mim, ao meu lado,
Na rua, a caminho do metro
Da Falagueira,
Um bairro do meu burgo,
Onde os polícias se deixam matar
Por balas de aço
De calibre de 9 milímetros,
Tão mortíferas
Como as febres hemorrágicas
Do Ébola e do Marburgo.
Pobre corpo de intervenção
Que não é imune aos vírus nem às balas
Nem aos quatro humores.
Não me adianta saber,
Como os doutores
Que são pagos para pensar e para saber,
Que os maiores poetas do mundo
Andam distraídos
Com a parte nebulosa do centro do planeta,
Donde brota a água, o fogo, a terra e o ar.
E quiçá o Ébola e o Marburgo.
E que os seus densímetros
Não captam a essência da coisa.
Ou das coisas e dos seus pormenores.
É a própria existência da falta de água
Que alimenta a vida
E rega o horto, seco, dos poetas menores,
Que constitui o âmago do problema,
Não o seu alfa e o seu omega.
É por isso que a poesia, sem âmago,
Não se vende
Nem chega às esquadras da polícia
Nem às escolas
Nem às igrejas
Nem aos locais de trabalho
Nem aos campos de refugiados
Nem aos bares de alterne
Nem às tristes putas da minha avenida triste
Nem aos oásis aprazíveis da civilização
Nem à Casa Branca
Nem às crianças do meu país
Nem aos agentes patogénicos de Pasteur
Nem à clínica de Roma onde o Papa sofre
Por todos nós, pecadores, poetas ou não.
A poesia, mesmo sem âmago nem alma,
Simplesmente não chega
Tal como a água do Alqueva.
A poesia e a água não chegam
A nenhures.
Nestes tempos de incerteza e oportunidade
(De crise, dizem eles!),
A poesia e a água
Não chegam, juntas,
Através dos canais de irrigação,
Das condutas do gás
Ou dos cabos de fibra óptica.
Não chegam nem do ar nem do mar.
Nem por meio do spam do terror.
Há a poesia da punição, da oração, da expiação:
Entra-nos pelos vasos sanguínios
Da fábrica do corpo humano
Desde os tempos da Santa Inquisição.
Há a poesia mais terrorista,
E aquela que é mais hedonista.
A existencialista e a essencialista.
Para mim,
A poesia quer-se livre, de liberdade:
A solução é desalfandegá-la,
Desembrulhá-la, pô-la viva,
Comprá-la, comê-la, digeri-la,
E proclamá-la artigo de primeira necessidade,
Isenta de IVA
E de qualquer outra alcavala.
A verdade é que
A poesia não se vende nem se come
Nos bairros ditos problemáticos
Onde homicidas e suicidários
Se acoitam na anomia do Durkheim.
Confesso que
Não dei por ser Dia Mundial da Poesia.
Não dei por nada.
Não houve rancho melhorado.
Nem alvoroço do povo.
Nem uivei à lua como um cão com cio.
Ou com raiva.
Que a raiva de cão também pode matar.
Tal como o cio.
E a anomia. E o HIV/Sida.
E as febres hemorrágicas.
E as dores menstruais do PIB
Do nosso descontentamento.
Ia caminho da Falagueira
Fazendo contas à vida
E ao passe social
Do metro de Lisboa,
Da CP e da Carris.
E ao que me resta, do mês,
Do deve-e-haver de um marginal.
Não sou de pôr os pontos nos is,
Não sei poesia,
Nem fazê-la nem dizê-la,
Não sei conjugar o verbo existir
Quanto mais soletrar o verbo sobreviver.
Em tempos sabia de cor
Alguns duros versos do Aleixo,
Poeta menor, popular,
E analfabeto.
Hoje estou de vigília
À fábrica da Bombardier.
Desempregado.
Ex-soldado
Da guerra do ultramar.
Ex-soldador,
Miseravelmente despedido
Por um robô.
Ou trocado.
Posto a um canto.
O meu perfil ?
Uma merda, com a sua licença,
De ex-operário,
Alentejano de nascença.
Por sinal, pouco esperto.
Estado civil ?
Casado.
Um trabalhador descartável.
Sem lugar
Na Eurolândia da excelência.
Resta-me o punho, erguido,
À espera da luta,
À espera que a luta continue,
Mesmo devagar,
Sem esmorecer.
Se hoje foi Dia Mundial da Poesia,
Devo dizer que o dia foi mal escolhido.
Digo-o com mágoa.
Mas em jeito de adenda,
Acrescento que me resta o de amanhã,
O qual, para não me esquecer,
Apontei na agenda:
Será o Dia Mundial da Água.
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