Como era habitual todos os anos, com a aproximação da estação do inverno, os pobres índios da reserva foram consultar o Chefe Cara de Pau:
- Ó Chefe, como vai ser este inverno ? Quais são as ordens ?
O Chefe Cara de Pau que tinha estudado numa escola de brancos já não sabia nada da arte ancestral de adivinhação do tempo. Mas, claro, como chefe não podia mostrar parte de fraco. Fixou os olhos no céu, entoou uma estranha canção irlandesa que tinha aprendido na igreja e estendeu um braço para recolher a resposta. Esta veio rápida e brusca como um trovão, sob a forma de uma voz de ventríloquo:
- Meu povo, vamos ter um inverno muito duro, muito duro... É bom começar a colher lenha! Muita lenha!
Surpreendido pelo resultado mas ainda pouco convicto dos seus novos dotes de adivinho, o Cara de Pau consultou no dia seguinte, pelo telefone, o Serviço Nacional de Meteorologia (SNM). As previsões dos brancos confirmavam as suas:
- Sim, o inverno deste ano vai ser muito frio!
Sentindo-se mais confortável no seu novo papel de meteorologista da reserva, o Chefe reuniu de novo os índios e insistiu:
- Inverno, muito frio, muito frio! Guerreiros, velhos, mulheres, crianças, tudo o mundo, toca a recolher lenha! Muita lenha!
Dois dias depois, ligou novamente para o SNM e ouviu a segunda confirmação:
- Sim, sim, muito frio, muito frio! Como há muito anos não acontecia.
Nova reunião com o povo, e novo aviso:
- Inverno, muito frio, muito frio! O pior do século. Recolham toda a lenha que puderem.
Uma semana depois voltou a ligar ao SNM, para uma última confirmação:
- Vocês podem confirmar a previsão sobre o próximo inverno ?
- O SNM confirma que o próximo inverno vai ser de frio intenso...
- Como podem ter tanta certeza disso ?
- É que esta ano, na reserva dos índios, houve uma inusitada corrida à lenha. Como há muito não se via!... E como diz o provérbio índio, "não há fumo sem fogo"!...
Moral da história:
Quando os chefes são mais (imbecis) do que os índios, coitados dos índios!
blogue-fora-nada. homo socius ergo blogus [sum]. homem social logo blogador. em sociobloguês nos entendemos. o port(ug)al dos (por)tugas. a prova dos blogue-fora-nada. a guerra colonial. a guiné. do chacheu ao boe. de bissau a bambadinca. os cacimbados. o geba. o corubal. os rios. o macaréu da nossa revolta. o humor nosso de cada dia nos dai hoje.lá vamos blogando e rindo. e venham mais cinco (camaradas). e vieram tantos que isto se transformou numa caserna. a maior caserna virtual da Net!
15 novembro 2003
Estórias com mural ao fundo - XVII: Quando os Chefes são mais (imbecis) que os Índios
Como era habitual todos os anos, com a aproximação da estação do inverno, os pobres índios da reserva foram consultar o Chefe Cara de Pau:
- Ó Chefe, como vai ser este inverno ? Quais são as ordens ?
O Chefe Cara de Pau que tinha estudado numa escola de brancos já não sabia nada da arte ancestral de adivinhação do tempo. Mas, claro, como chefe não podia mostrar parte de fraco. Fixou os olhos no céu, entoou uma estranha canção irlandesa que tinha aprendido na igreja e estendeu um braço para recolher a resposta. Esta veio rápida e brusca como um trovão, sob a forma de uma voz de ventríloquo:
- Meu povo, vamos ter um inverno muito duro, muito duro... É bom começar a colher lenha! Muita lenha!
Surpreendido pelo resultado mas ainda pouco convicto dos seus novos dotes de adivinho, o Cara de Pau consultou no dia seguinte, pelo telefone, o Serviço Nacional de Meteorologia (SNM). As previsões dos brancos confirmavam as suas:
- Sim, o inverno deste ano vai ser muito frio!
Sentindo-se mais confortável no seu novo papel de meteorologista da reserva, o Chefe reuniu de novo os índios e insistiu:
- Inverno, muito frio, muito frio! Guerreiros, velhos, mulheres, crianças, tudo o mundo, toca a recolher lenha! Muita lenha!
Dois dias depois, ligou novamente para o SNM e ouviu a segunda confirmação:
- Sim, sim, muito frio, muito frio! Como há muito anos não acontecia.
Nova reunião com o povo, e novo aviso:
- Inverno, muito frio, muito frio! O pior do século. Recolham toda a lenha que puderem.
Uma semana depois voltou a ligar ao SNM, para uma última confirmação:
- Vocês podem confirmar a previsão sobre o próximo inverno ?
- O SNM confirma que o próximo inverno vai ser de frio intenso...
- Como podem ter tanta certeza disso ?
- É que esta ano, na reserva dos índios, houve uma inusitada corrida à lenha. Como há muito não se via!... E como diz o provérbio índio, "não há fumo sem fogo"!...
Moral da história:
Quando os chefes são mais (imbecis) do que os índios, coitados dos índios!
- Ó Chefe, como vai ser este inverno ? Quais são as ordens ?
O Chefe Cara de Pau que tinha estudado numa escola de brancos já não sabia nada da arte ancestral de adivinhação do tempo. Mas, claro, como chefe não podia mostrar parte de fraco. Fixou os olhos no céu, entoou uma estranha canção irlandesa que tinha aprendido na igreja e estendeu um braço para recolher a resposta. Esta veio rápida e brusca como um trovão, sob a forma de uma voz de ventríloquo:
- Meu povo, vamos ter um inverno muito duro, muito duro... É bom começar a colher lenha! Muita lenha!
Surpreendido pelo resultado mas ainda pouco convicto dos seus novos dotes de adivinho, o Cara de Pau consultou no dia seguinte, pelo telefone, o Serviço Nacional de Meteorologia (SNM). As previsões dos brancos confirmavam as suas:
- Sim, o inverno deste ano vai ser muito frio!
Sentindo-se mais confortável no seu novo papel de meteorologista da reserva, o Chefe reuniu de novo os índios e insistiu:
- Inverno, muito frio, muito frio! Guerreiros, velhos, mulheres, crianças, tudo o mundo, toca a recolher lenha! Muita lenha!
Dois dias depois, ligou novamente para o SNM e ouviu a segunda confirmação:
- Sim, sim, muito frio, muito frio! Como há muito anos não acontecia.
Nova reunião com o povo, e novo aviso:
- Inverno, muito frio, muito frio! O pior do século. Recolham toda a lenha que puderem.
Uma semana depois voltou a ligar ao SNM, para uma última confirmação:
- Vocês podem confirmar a previsão sobre o próximo inverno ?
- O SNM confirma que o próximo inverno vai ser de frio intenso...
- Como podem ter tanta certeza disso ?
- É que esta ano, na reserva dos índios, houve uma inusitada corrida à lenha. Como há muito não se via!... E como diz o provérbio índio, "não há fumo sem fogo"!...
Moral da história:
Quando os chefes são mais (imbecis) do que os índios, coitados dos índios!
(Ex)citações de cada dia - VII: Os bons gestores que (não) temos
António Mexia, Presidente da Comissão Executiva da Galp Energia (In: À conversa com... António Mexia. Expresso, 15.11.2003):
"Não há muitos bons gestores em Portugal. A raiz do problema da produtividade tem a ver com a capacidade reduzida dos gestores, além da burocracia e rigidez do sistema. Quando o líder não tem nem ambição nem capacidade de entrega, o efeito é destrutivo, porque acaba com o esforço de toda a gente" ).
Jorge Nascimento Rodrigues (In: Retrato da (in)satisfação do empregado luso.Expresso, 15.11.2003):
"(...) O fosso entre as 'buzzwords' da moda - capital intelelectual, gestão de talentos, poder aos empregados ('empowerment'), trabalho em equipa, alinhamento organizacional - no discurso dos consultores e dos gestores e a realidade portuguesa é gritante" ).
"Não há muitos bons gestores em Portugal. A raiz do problema da produtividade tem a ver com a capacidade reduzida dos gestores, além da burocracia e rigidez do sistema. Quando o líder não tem nem ambição nem capacidade de entrega, o efeito é destrutivo, porque acaba com o esforço de toda a gente" ).
Jorge Nascimento Rodrigues (In: Retrato da (in)satisfação do empregado luso.Expresso, 15.11.2003):
"(...) O fosso entre as 'buzzwords' da moda - capital intelelectual, gestão de talentos, poder aos empregados ('empowerment'), trabalho em equipa, alinhamento organizacional - no discurso dos consultores e dos gestores e a realidade portuguesa é gritante" ).
(Ex)citações de cada dia - VII: Os bons gestores que (não) temos
António Mexia, Presidente da Comissão Executiva da Galp Energia (In: À conversa com... António Mexia. Expresso, 15.11.2003):
"Não há muitos bons gestores em Portugal. A raiz do problema da produtividade tem a ver com a capacidade reduzida dos gestores, além da burocracia e rigidez do sistema. Quando o líder não tem nem ambição nem capacidade de entrega, o efeito é destrutivo, porque acaba com o esforço de toda a gente" ).
Jorge Nascimento Rodrigues (In: Retrato da (in)satisfação do empregado luso.Expresso, 15.11.2003):
"(...) O fosso entre as 'buzzwords' da moda - capital intelelectual, gestão de talentos, poder aos empregados ('empowerment'), trabalho em equipa, alinhamento organizacional - no discurso dos consultores e dos gestores e a realidade portuguesa é gritante" ).
"Não há muitos bons gestores em Portugal. A raiz do problema da produtividade tem a ver com a capacidade reduzida dos gestores, além da burocracia e rigidez do sistema. Quando o líder não tem nem ambição nem capacidade de entrega, o efeito é destrutivo, porque acaba com o esforço de toda a gente" ).
Jorge Nascimento Rodrigues (In: Retrato da (in)satisfação do empregado luso.Expresso, 15.11.2003):
"(...) O fosso entre as 'buzzwords' da moda - capital intelelectual, gestão de talentos, poder aos empregados ('empowerment'), trabalho em equipa, alinhamento organizacional - no discurso dos consultores e dos gestores e a realidade portuguesa é gritante" ).
14 novembro 2003
Estórias com mural ao fundo - XVI: Uma gestão por resultados
Obrigado, Anacleto! É um delícia... Nada como profissionalizar a gestão do Céu, esperando com isso melhorar o desempenho dos nossos gestores cá na Terra!...
____________
Era uma vez, uma aldeia onde havia dois homens, já muito idosos, que se chamavam José Pestana. Um era padre e o outro, taxista. Quis o destino que os dois morressem no mesmo dia. À porta do Céu esperava-os São Pedro, com uma lista de admissões.
- O teu nome? - pergunta o São Pedro ao primeiro.
- José Pestana.
- O padre?
- Não, sou o outro, o taxista.
São Pedro confere o nome na lista e diz:
- Bem, meu filho, ganhaste o Paraíso. Veste esta túnica com fios de ouro e empunha esta vara de platina com incrustações de rubis. Sê bem vindo ao Reino dos Céus...
- Obrigado, obrigado!!! - diz o taxista, emocionado.
Passam mais duas ou três pessoas, até que chega a vez do outro.
- O teu nome?
- José Pestana.
- O padre?
- Esse mesmo, meu Santo.
- Muito bem, meu filho. Também tu ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e esta vara de ferro com incrustações a cobre.
- Desculpe, ó São Pedro, não é por nada, mas... deve haver aí algum engano. Eu sou o Padre José Pestana, o prior da freguesia!
- Eu sei, meu filho, estás aqui na lista, ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não, não pode ser! Eu conheço o meu homónimo, o homem era taxista, vivia na minha aldeia! O que posso dizer dele é que era um desastre. E nem sequer ia à missa! Conduzia pessimamente, subia os passeios, levava tudo à frente, atropelava os animais, assustava as pessoas...
- Não te enerves, meu filho, tem calma...
- Não pode ser!.... Eu passei quase setenta anos da minha vida a pregar todos os domingos na igreja da paróquia, a fazer procissões, casamentos, baptizados, enterros... Como é que lhe dão, a ele, que era um incompetente e um herege, a túnica com fios de ouro e a vara de platina e a mim só isto ? Não é justo!... Vai-me desculpar, São Pedro, mas aí deve ter havido alguma erro na avaliação do mérito de cada um de nós. Houve, de certeza, confusão nos nomes!
- Não, não é nenhum engano - diz o São Pedro, já um bocado enervado com o desaforo do padre. Aqui, no Céu, nós estamos a aplicar as técnicas de gestão que vocês usam lá na Terra. Meu filho, eu tenho o MBA da Católica.
- Como assim ? Desculpe, mas não entendo.
- É que agora nós pássamos a orientarmo-nos por resultados, como vem nos manuais de gestão... É assim: durante os últimos vinte e cinco anos, de cada vez que tu pregavas, as pessoas adormeciam na igreja; mas de cada vez que ele pegava no carro, as pessoas começavam logo a benzer-se e a rezar. Estás a ver a diferença ? Isto é que são resultados, meu filho!... Percebeste agora?
AM/LG
Moral da estória: No Céu como na Terra, a avaliação do mérito e do desempenho dos colaboradores é que é o busílis da... gestão.
____________
Era uma vez, uma aldeia onde havia dois homens, já muito idosos, que se chamavam José Pestana. Um era padre e o outro, taxista. Quis o destino que os dois morressem no mesmo dia. À porta do Céu esperava-os São Pedro, com uma lista de admissões.
- O teu nome? - pergunta o São Pedro ao primeiro.
- José Pestana.
- O padre?
- Não, sou o outro, o taxista.
São Pedro confere o nome na lista e diz:
- Bem, meu filho, ganhaste o Paraíso. Veste esta túnica com fios de ouro e empunha esta vara de platina com incrustações de rubis. Sê bem vindo ao Reino dos Céus...
- Obrigado, obrigado!!! - diz o taxista, emocionado.
Passam mais duas ou três pessoas, até que chega a vez do outro.
- O teu nome?
- José Pestana.
- O padre?
- Esse mesmo, meu Santo.
- Muito bem, meu filho. Também tu ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e esta vara de ferro com incrustações a cobre.
- Desculpe, ó São Pedro, não é por nada, mas... deve haver aí algum engano. Eu sou o Padre José Pestana, o prior da freguesia!
- Eu sei, meu filho, estás aqui na lista, ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não, não pode ser! Eu conheço o meu homónimo, o homem era taxista, vivia na minha aldeia! O que posso dizer dele é que era um desastre. E nem sequer ia à missa! Conduzia pessimamente, subia os passeios, levava tudo à frente, atropelava os animais, assustava as pessoas...
- Não te enerves, meu filho, tem calma...
- Não pode ser!.... Eu passei quase setenta anos da minha vida a pregar todos os domingos na igreja da paróquia, a fazer procissões, casamentos, baptizados, enterros... Como é que lhe dão, a ele, que era um incompetente e um herege, a túnica com fios de ouro e a vara de platina e a mim só isto ? Não é justo!... Vai-me desculpar, São Pedro, mas aí deve ter havido alguma erro na avaliação do mérito de cada um de nós. Houve, de certeza, confusão nos nomes!
- Não, não é nenhum engano - diz o São Pedro, já um bocado enervado com o desaforo do padre. Aqui, no Céu, nós estamos a aplicar as técnicas de gestão que vocês usam lá na Terra. Meu filho, eu tenho o MBA da Católica.
- Como assim ? Desculpe, mas não entendo.
- É que agora nós pássamos a orientarmo-nos por resultados, como vem nos manuais de gestão... É assim: durante os últimos vinte e cinco anos, de cada vez que tu pregavas, as pessoas adormeciam na igreja; mas de cada vez que ele pegava no carro, as pessoas começavam logo a benzer-se e a rezar. Estás a ver a diferença ? Isto é que são resultados, meu filho!... Percebeste agora?
AM/LG
Moral da estória: No Céu como na Terra, a avaliação do mérito e do desempenho dos colaboradores é que é o busílis da... gestão.
Estórias com mural ao fundo - XVI: Uma gestão por resultados
Obrigado, Anacleto! É um delícia... Nada como profissionalizar a gestão do Céu, esperando com isso melhorar o desempenho dos nossos gestores cá na Terra!...
____________
Era uma vez, uma aldeia onde havia dois homens, já muito idosos, que se chamavam José Pestana. Um era padre e o outro, taxista. Quis o destino que os dois morressem no mesmo dia. À porta do Céu esperava-os São Pedro, com uma lista de admissões.
- O teu nome? - pergunta o São Pedro ao primeiro.
- José Pestana.
- O padre?
- Não, sou o outro, o taxista.
São Pedro confere o nome na lista e diz:
- Bem, meu filho, ganhaste o Paraíso. Veste esta túnica com fios de ouro e empunha esta vara de platina com incrustações de rubis. Sê bem vindo ao Reino dos Céus...
- Obrigado, obrigado!!! - diz o taxista, emocionado.
Passam mais duas ou três pessoas, até que chega a vez do outro.
- O teu nome?
- José Pestana.
- O padre?
- Esse mesmo, meu Santo.
- Muito bem, meu filho. Também tu ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e esta vara de ferro com incrustações a cobre.
- Desculpe, ó São Pedro, não é por nada, mas... deve haver aí algum engano. Eu sou o Padre José Pestana, o prior da freguesia!
- Eu sei, meu filho, estás aqui na lista, ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não, não pode ser! Eu conheço o meu homónimo, o homem era taxista, vivia na minha aldeia! O que posso dizer dele é que era um desastre. E nem sequer ia à missa! Conduzia pessimamente, subia os passeios, levava tudo à frente, atropelava os animais, assustava as pessoas...
- Não te enerves, meu filho, tem calma...
- Não pode ser!.... Eu passei quase setenta anos da minha vida a pregar todos os domingos na igreja da paróquia, a fazer procissões, casamentos, baptizados, enterros... Como é que lhe dão, a ele, que era um incompetente e um herege, a túnica com fios de ouro e a vara de platina e a mim só isto ? Não é justo!... Vai-me desculpar, São Pedro, mas aí deve ter havido alguma erro na avaliação do mérito de cada um de nós. Houve, de certeza, confusão nos nomes!
- Não, não é nenhum engano - diz o São Pedro, já um bocado enervado com o desaforo do padre. Aqui, no Céu, nós estamos a aplicar as técnicas de gestão que vocês usam lá na Terra. Meu filho, eu tenho o MBA da Católica.
- Como assim ? Desculpe, mas não entendo.
- É que agora nós pássamos a orientarmo-nos por resultados, como vem nos manuais de gestão... É assim: durante os últimos vinte e cinco anos, de cada vez que tu pregavas, as pessoas adormeciam na igreja; mas de cada vez que ele pegava no carro, as pessoas começavam logo a benzer-se e a rezar. Estás a ver a diferença ? Isto é que são resultados, meu filho!... Percebeste agora?
AM/LG
Moral da estória: No Céu como na Terra, a avaliação do mérito e do desempenho dos colaboradores é que é o busílis da... gestão.
____________
Era uma vez, uma aldeia onde havia dois homens, já muito idosos, que se chamavam José Pestana. Um era padre e o outro, taxista. Quis o destino que os dois morressem no mesmo dia. À porta do Céu esperava-os São Pedro, com uma lista de admissões.
- O teu nome? - pergunta o São Pedro ao primeiro.
- José Pestana.
- O padre?
- Não, sou o outro, o taxista.
São Pedro confere o nome na lista e diz:
- Bem, meu filho, ganhaste o Paraíso. Veste esta túnica com fios de ouro e empunha esta vara de platina com incrustações de rubis. Sê bem vindo ao Reino dos Céus...
- Obrigado, obrigado!!! - diz o taxista, emocionado.
Passam mais duas ou três pessoas, até que chega a vez do outro.
- O teu nome?
- José Pestana.
- O padre?
- Esse mesmo, meu Santo.
- Muito bem, meu filho. Também tu ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e esta vara de ferro com incrustações a cobre.
- Desculpe, ó São Pedro, não é por nada, mas... deve haver aí algum engano. Eu sou o Padre José Pestana, o prior da freguesia!
- Eu sei, meu filho, estás aqui na lista, ganhaste o Paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não, não pode ser! Eu conheço o meu homónimo, o homem era taxista, vivia na minha aldeia! O que posso dizer dele é que era um desastre. E nem sequer ia à missa! Conduzia pessimamente, subia os passeios, levava tudo à frente, atropelava os animais, assustava as pessoas...
- Não te enerves, meu filho, tem calma...
- Não pode ser!.... Eu passei quase setenta anos da minha vida a pregar todos os domingos na igreja da paróquia, a fazer procissões, casamentos, baptizados, enterros... Como é que lhe dão, a ele, que era um incompetente e um herege, a túnica com fios de ouro e a vara de platina e a mim só isto ? Não é justo!... Vai-me desculpar, São Pedro, mas aí deve ter havido alguma erro na avaliação do mérito de cada um de nós. Houve, de certeza, confusão nos nomes!
- Não, não é nenhum engano - diz o São Pedro, já um bocado enervado com o desaforo do padre. Aqui, no Céu, nós estamos a aplicar as técnicas de gestão que vocês usam lá na Terra. Meu filho, eu tenho o MBA da Católica.
- Como assim ? Desculpe, mas não entendo.
- É que agora nós pássamos a orientarmo-nos por resultados, como vem nos manuais de gestão... É assim: durante os últimos vinte e cinco anos, de cada vez que tu pregavas, as pessoas adormeciam na igreja; mas de cada vez que ele pegava no carro, as pessoas começavam logo a benzer-se e a rezar. Estás a ver a diferença ? Isto é que são resultados, meu filho!... Percebeste agora?
AM/LG
Moral da estória: No Céu como na Terra, a avaliação do mérito e do desempenho dos colaboradores é que é o busílis da... gestão.
13 novembro 2003
Saúde & Segurança no Trabalho - VIII: Saúde/doença
"Parler de la santé est toujours malaisé. Évoquer la souffrance et la maladie est, en revanche, plus facile: tout le monde le fait. Comme si, à l’instar de Dante, chacun portait en lui assez d’expérience pour d’écrire l’enfer et jamais le paradis » (Dejours, 1980.5).
Dejours, C. (1980) – Travail: usure mentale. Essai de psychopathologie du travail. Paris: Centurion.
É espantoso: eu nunca ouvi ninguém falar da saúde, em termos positivos. Não da saúde dos povos, em geral, mas da nossa saúde individual. Ninguém fala da sua saúde como fala da sua liberdade, felicidade ou paixão. Já em matéria de doença, dor e sofrimento, toda a gente é competente e tem uma história para contar. Uma ida ao médico ou à urgência do hospital. Um episódio de doença grave.
Dejours, C. (1980) – Travail: usure mentale. Essai de psychopathologie du travail. Paris: Centurion.
É espantoso: eu nunca ouvi ninguém falar da saúde, em termos positivos. Não da saúde dos povos, em geral, mas da nossa saúde individual. Ninguém fala da sua saúde como fala da sua liberdade, felicidade ou paixão. Já em matéria de doença, dor e sofrimento, toda a gente é competente e tem uma história para contar. Uma ida ao médico ou à urgência do hospital. Um episódio de doença grave.
Saúde & Segurança no Trabalho - VIII: Saúde/doença
"Parler de la santé est toujours malaisé. Évoquer la souffrance et la maladie est, en revanche, plus facile: tout le monde le fait. Comme si, à l’instar de Dante, chacun portait en lui assez d’expérience pour d’écrire l’enfer et jamais le paradis » (Dejours, 1980.5).
Dejours, C. (1980) – Travail: usure mentale. Essai de psychopathologie du travail. Paris: Centurion.
É espantoso: eu nunca ouvi ninguém falar da saúde, em termos positivos. Não da saúde dos povos, em geral, mas da nossa saúde individual. Ninguém fala da sua saúde como fala da sua liberdade, felicidade ou paixão. Já em matéria de doença, dor e sofrimento, toda a gente é competente e tem uma história para contar. Uma ida ao médico ou à urgência do hospital. Um episódio de doença grave.
Dejours, C. (1980) – Travail: usure mentale. Essai de psychopathologie du travail. Paris: Centurion.
É espantoso: eu nunca ouvi ninguém falar da saúde, em termos positivos. Não da saúde dos povos, em geral, mas da nossa saúde individual. Ninguém fala da sua saúde como fala da sua liberdade, felicidade ou paixão. Já em matéria de doença, dor e sofrimento, toda a gente é competente e tem uma história para contar. Uma ida ao médico ou à urgência do hospital. Um episódio de doença grave.
Blogantologia(s) - IV: Quando falta o quase
Chegou-me do Brasil, de amigos do Brasil. Essas coisas vêm sempre do Brasil (Efeito de halo ou de contaminação? É possível...). Achei piada à mensagem que o acompanhava: "Recebo dezenas de pensamentos diariamente, mas este é sensacional. Ligue o som, desligue as luzes, tire o fone do gancho, amordace as crianças! E pense na sua vida!". E numa pesquisa na Net, confirmei: o texto circula, em alta velocidade, na auto-estrada dos blogs brasileiros!... E é utilizado, indevidamente ou não, para o cara chegar, ver e vencer. Para ter sucesso no negócios (neste caso, o venda directa do elixir da vida). Ganhar muito dinheiro. Ter a casa de sonho e a conta milionária (no banco) que os sustenta (à casa e ao sonho).
Os brasileiros e, de um modo geral, os habitantes do Novo Mundo, adoram este tipo de kits, de tónicos para os neurónios, de suplementos para a vida, de massagens para muscular a alma: meia dúzia de frases feitas, de senso comum, pensamentos edificantes para consumo imediato, literatura light... Com musiquinha, de preferência, e uma jovem afro-americana, de braços abertos, em cruz, andrógina como o Jesus Cristo. Tudo isto faz parte da indústria do bem-estar que estás a destronar as velhas religiões dos nossos avoengos.
Pessoalmente, fico sempre de pé atrás contra esta filosofia barata... Muitas vezes há uma confrangedora pobreza intelectual por detrás dos ditos pensamentos... Mas às vezes também sabe bem ler e ouvir coisas... lamechas. É o encantmento do homem que que no tempo de menino e moço vendia a banha da cobra de feira e feira. A panaceia para todos os males. O segredo da vida e da morte...
Não é o caso, creio eu, deste texto atribuído ao grande cronista e escritor Luís Fernando Veríssimo (abreviadamente, LFV). Não posso garantir a autenticidade nem a integridade do texto. Não sei em que data foi escrito nem onde foi publicado. Voltei a reconhecê-lo em inúmeros blogs que atravessam a blogosfera verde e amarela. Já com algumas diferenças de pontuação, um ou outro atropelo à gramática aqui e acolá. A gente sabe, de resto, o uso e o abuso que se faz da Net de textos atribuídos a escritores sul-americanos famosos como o pobre do Gabriel Garcia Marquez, morto e ressuscitado não sei quantas vezes.
Não quero, porém, influenciar a vossa opinião. Sejam vocês os juizes, como sempre. Para @s ciberamig@s da minha mailing list mandei o ficheiro em power point e pedi para ligarem o som... Se as palavras do LFV (e a musiquinha light que as acompanhavam) os ajudou a reforçar a auto-estima ou a carregar as baterias nem que fosse por um instante, eu poderei dar por muito bem empregue os minutos que passei a escrevinhar o e-mail...
Ontem eu pensava que o ofício da amizade a isso me obrigava. Por isso desejei boa noite e bom jantar aos/às meus/minhas ciberamig@s. Hoje já não estou tão certo disso, das obrigações do ofício da amizade. Hoje é o outro dia, fui tirar sangue, dói-me o braço e quis compartilhar, ao almoço, esta prosa comestível com os blogadores que por aqui desaguam, em especial aqueles que vêm na corrente da espuma que escorre dest(s) dia(s).
______________
O Quase (crónica atribuída a Luís Fernando Veríssimo: alô, cara, posso passar a sua crónica, mesmo correndo o risco de desrespeitar o sacrossanto copyright?)
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que
poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance. Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência; porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
_________
Os brasileiros e, de um modo geral, os habitantes do Novo Mundo, adoram este tipo de kits, de tónicos para os neurónios, de suplementos para a vida, de massagens para muscular a alma: meia dúzia de frases feitas, de senso comum, pensamentos edificantes para consumo imediato, literatura light... Com musiquinha, de preferência, e uma jovem afro-americana, de braços abertos, em cruz, andrógina como o Jesus Cristo. Tudo isto faz parte da indústria do bem-estar que estás a destronar as velhas religiões dos nossos avoengos.
Pessoalmente, fico sempre de pé atrás contra esta filosofia barata... Muitas vezes há uma confrangedora pobreza intelectual por detrás dos ditos pensamentos... Mas às vezes também sabe bem ler e ouvir coisas... lamechas. É o encantmento do homem que que no tempo de menino e moço vendia a banha da cobra de feira e feira. A panaceia para todos os males. O segredo da vida e da morte...
Não é o caso, creio eu, deste texto atribuído ao grande cronista e escritor Luís Fernando Veríssimo (abreviadamente, LFV). Não posso garantir a autenticidade nem a integridade do texto. Não sei em que data foi escrito nem onde foi publicado. Voltei a reconhecê-lo em inúmeros blogs que atravessam a blogosfera verde e amarela. Já com algumas diferenças de pontuação, um ou outro atropelo à gramática aqui e acolá. A gente sabe, de resto, o uso e o abuso que se faz da Net de textos atribuídos a escritores sul-americanos famosos como o pobre do Gabriel Garcia Marquez, morto e ressuscitado não sei quantas vezes.
Não quero, porém, influenciar a vossa opinião. Sejam vocês os juizes, como sempre. Para @s ciberamig@s da minha mailing list mandei o ficheiro em power point e pedi para ligarem o som... Se as palavras do LFV (e a musiquinha light que as acompanhavam) os ajudou a reforçar a auto-estima ou a carregar as baterias nem que fosse por um instante, eu poderei dar por muito bem empregue os minutos que passei a escrevinhar o e-mail...
Ontem eu pensava que o ofício da amizade a isso me obrigava. Por isso desejei boa noite e bom jantar aos/às meus/minhas ciberamig@s. Hoje já não estou tão certo disso, das obrigações do ofício da amizade. Hoje é o outro dia, fui tirar sangue, dói-me o braço e quis compartilhar, ao almoço, esta prosa comestível com os blogadores que por aqui desaguam, em especial aqueles que vêm na corrente da espuma que escorre dest(s) dia(s).
______________
O Quase (crónica atribuída a Luís Fernando Veríssimo: alô, cara, posso passar a sua crónica, mesmo correndo o risco de desrespeitar o sacrossanto copyright?)
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que
poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance. Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência; porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
_________
Blogantologia(s) - IV: Quando falta o quase
Chegou-me do Brasil, de amigos do Brasil. Essas coisas vêm sempre do Brasil (Efeito de halo ou de contaminação? É possível...). Achei piada à mensagem que o acompanhava: "Recebo dezenas de pensamentos diariamente, mas este é sensacional. Ligue o som, desligue as luzes, tire o fone do gancho, amordace as crianças! E pense na sua vida!". E numa pesquisa na Net, confirmei: o texto circula, em alta velocidade, na auto-estrada dos blogs brasileiros!... E é utilizado, indevidamente ou não, para o cara chegar, ver e vencer. Para ter sucesso no negócios (neste caso, o venda directa do elixir da vida). Ganhar muito dinheiro. Ter a casa de sonho e a conta milionária (no banco) que os sustenta (à casa e ao sonho).
Os brasileiros e, de um modo geral, os habitantes do Novo Mundo, adoram este tipo de kits, de tónicos para os neurónios, de suplementos para a vida, de massagens para muscular a alma: meia dúzia de frases feitas, de senso comum, pensamentos edificantes para consumo imediato, literatura light... Com musiquinha, de preferência, e uma jovem afro-americana, de braços abertos, em cruz, andrógina como o Jesus Cristo. Tudo isto faz parte da indústria do bem-estar que estás a destronar as velhas religiões dos nossos avoengos.
Pessoalmente, fico sempre de pé atrás contra esta filosofia barata... Muitas vezes há uma confrangedora pobreza intelectual por detrás dos ditos pensamentos... Mas às vezes também sabe bem ler e ouvir coisas... lamechas. É o encantmento do homem que que no tempo de menino e moço vendia a banha da cobra de feira e feira. A panaceia para todos os males. O segredo da vida e da morte...
Não é o caso, creio eu, deste texto atribuído ao grande cronista e escritor Luís Fernando Veríssimo (abreviadamente, LFV). Não posso garantir a autenticidade nem a integridade do texto. Não sei em que data foi escrito nem onde foi publicado. Voltei a reconhecê-lo em inúmeros blogs que atravessam a blogosfera verde e amarela. Já com algumas diferenças de pontuação, um ou outro atropelo à gramática aqui e acolá. A gente sabe, de resto, o uso e o abuso que se faz da Net de textos atribuídos a escritores sul-americanos famosos como o pobre do Gabriel Garcia Marquez, morto e ressuscitado não sei quantas vezes.
Não quero, porém, influenciar a vossa opinião. Sejam vocês os juizes, como sempre. Para @s ciberamig@s da minha mailing list mandei o ficheiro em power point e pedi para ligarem o som... Se as palavras do LFV (e a musiquinha light que as acompanhavam) os ajudou a reforçar a auto-estima ou a carregar as baterias nem que fosse por um instante, eu poderei dar por muito bem empregue os minutos que passei a escrevinhar o e-mail...
Ontem eu pensava que o ofício da amizade a isso me obrigava. Por isso desejei boa noite e bom jantar aos/às meus/minhas ciberamig@s. Hoje já não estou tão certo disso, das obrigações do ofício da amizade. Hoje é o outro dia, fui tirar sangue, dói-me o braço e quis compartilhar, ao almoço, esta prosa comestível com os blogadores que por aqui desaguam, em especial aqueles que vêm na corrente da espuma que escorre dest(s) dia(s).
______________
O Quase (crónica atribuída a Luís Fernando Veríssimo: alô, cara, posso passar a sua crónica, mesmo correndo o risco de desrespeitar o sacrossanto copyright?)
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que
poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance. Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência; porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
_________
Os brasileiros e, de um modo geral, os habitantes do Novo Mundo, adoram este tipo de kits, de tónicos para os neurónios, de suplementos para a vida, de massagens para muscular a alma: meia dúzia de frases feitas, de senso comum, pensamentos edificantes para consumo imediato, literatura light... Com musiquinha, de preferência, e uma jovem afro-americana, de braços abertos, em cruz, andrógina como o Jesus Cristo. Tudo isto faz parte da indústria do bem-estar que estás a destronar as velhas religiões dos nossos avoengos.
Pessoalmente, fico sempre de pé atrás contra esta filosofia barata... Muitas vezes há uma confrangedora pobreza intelectual por detrás dos ditos pensamentos... Mas às vezes também sabe bem ler e ouvir coisas... lamechas. É o encantmento do homem que que no tempo de menino e moço vendia a banha da cobra de feira e feira. A panaceia para todos os males. O segredo da vida e da morte...
Não é o caso, creio eu, deste texto atribuído ao grande cronista e escritor Luís Fernando Veríssimo (abreviadamente, LFV). Não posso garantir a autenticidade nem a integridade do texto. Não sei em que data foi escrito nem onde foi publicado. Voltei a reconhecê-lo em inúmeros blogs que atravessam a blogosfera verde e amarela. Já com algumas diferenças de pontuação, um ou outro atropelo à gramática aqui e acolá. A gente sabe, de resto, o uso e o abuso que se faz da Net de textos atribuídos a escritores sul-americanos famosos como o pobre do Gabriel Garcia Marquez, morto e ressuscitado não sei quantas vezes.
Não quero, porém, influenciar a vossa opinião. Sejam vocês os juizes, como sempre. Para @s ciberamig@s da minha mailing list mandei o ficheiro em power point e pedi para ligarem o som... Se as palavras do LFV (e a musiquinha light que as acompanhavam) os ajudou a reforçar a auto-estima ou a carregar as baterias nem que fosse por um instante, eu poderei dar por muito bem empregue os minutos que passei a escrevinhar o e-mail...
Ontem eu pensava que o ofício da amizade a isso me obrigava. Por isso desejei boa noite e bom jantar aos/às meus/minhas ciberamig@s. Hoje já não estou tão certo disso, das obrigações do ofício da amizade. Hoje é o outro dia, fui tirar sangue, dói-me o braço e quis compartilhar, ao almoço, esta prosa comestível com os blogadores que por aqui desaguam, em especial aqueles que vêm na corrente da espuma que escorre dest(s) dia(s).
______________
O Quase (crónica atribuída a Luís Fernando Veríssimo: alô, cara, posso passar a sua crónica, mesmo correndo o risco de desrespeitar o sacrossanto copyright?)
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que
poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance. Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência; porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
_________
10 novembro 2003
Portugas que merecem as nossas palmas - II: O Paulo Dinis e a sua Ergolist
Ergolist: Uma lista de discussão com interesse, muito participada e animada, sobretudo a partir de 2002, pelos técnicos e especialistas de Segurança e Higiene do Trabalho, mas também por médicos do trabalho, ergonomistas e outros. Implica inscrição prévia para se aceder ao grupo e se poder receber e trocar mensagens.
Palmas para o jovem Paulo Dinis que está a fazer um excelente trabalho, na sua qualidade de criador e animador desta lista de discussão sobre os problemas da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (abreviadamente, SH&ST).
Acabei de mandar a seguinte mensagem aos membros deste fórum, que é sem sombra de dúvida o nº 1 neste domínio. O que é interessante, neste grupo, é o espírito de cooperação e de entreajuda, duas qualidades que comerçam a rarear entre nós e nas nossas profissões.
Car@s Ergoamig@s da Ergolist:
Em primeiro lugar, os meus parabéns pela animação que vai pela Ergolist... Vocês estão a trazer muita massa crítica à discussão das matérias relacionadas com a SH&ST. Muitos de vocês são engenheiros e estão mais orientados para as soluções concretas do que os problemas abstractos... Mas um pouco de problematização não faz mal a ninguém.
Na minha webpage encontram com uma análise crítica do relatório anual da actividade dos serviços de SH&ST. Como sabem, o prazo para a entrega deste relatório terminou, excepcionalmente este ano, em finais de Outubro de 2003. Mas há dúvidas, erros e lacunas que persistem... Sobretudo não se sabe o que vão fazer dos relatórios, das montanhas de relatórios que os competentes serviços receberam (ou deveriam ter recebido)...
Do relatório em suporte de papel, não vão fazer absolutamente nada... Do relatório em suporte informático, talvez façam uma pequena exploração estatística... Que outputs ? Que indicadores ? Que resultados vão ser apurados e distribuídos ? Como ? Quando ? Quanto custa tudo isto ? Para quê ? Para quem ?
Quem desenhou o sistema de informação foi o ex-DETEFP (aliás, ex-DEPP e agora DEEP) do MSST. Os verdadeiros gestores da informação e os verdadeiros protagonistas deveriam ser o IDICT e a Direcção Geral de Saúde, que representam a tutela da SH&ST.
Para quem perdeu muitas horas de sono, a preencher o relatório referente ao exercício de 2002 e fez questão de cumprir a lei, esta é capaz de ser uma notícia um bocado frustrante... No mínimo, espera-se que, mesmo tendo em conta o conteúdo do relatório, as dificuldades do seu preenchimento e o 1º ano de experiência, não se venha a aplicar, neste caso, o temível princípio segundo o qual em informática garbage in, garbage out (à letra: se entra lixo, sai lixo).
Um dos problemas que preocupa muita gente é o controlo da qualidade da informação (inseparável, de resto, do problema mais delicado da veracidade dos dados...).
PS - Esta discussão também pode fazer-se aqui, no blogue-fora-nada, mais ligeira e alegremente do que noutros fóruns...
Palmas para o jovem Paulo Dinis que está a fazer um excelente trabalho, na sua qualidade de criador e animador desta lista de discussão sobre os problemas da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (abreviadamente, SH&ST).
Acabei de mandar a seguinte mensagem aos membros deste fórum, que é sem sombra de dúvida o nº 1 neste domínio. O que é interessante, neste grupo, é o espírito de cooperação e de entreajuda, duas qualidades que comerçam a rarear entre nós e nas nossas profissões.
Car@s Ergoamig@s da Ergolist:
Em primeiro lugar, os meus parabéns pela animação que vai pela Ergolist... Vocês estão a trazer muita massa crítica à discussão das matérias relacionadas com a SH&ST. Muitos de vocês são engenheiros e estão mais orientados para as soluções concretas do que os problemas abstractos... Mas um pouco de problematização não faz mal a ninguém.
Na minha webpage encontram com uma análise crítica do relatório anual da actividade dos serviços de SH&ST. Como sabem, o prazo para a entrega deste relatório terminou, excepcionalmente este ano, em finais de Outubro de 2003. Mas há dúvidas, erros e lacunas que persistem... Sobretudo não se sabe o que vão fazer dos relatórios, das montanhas de relatórios que os competentes serviços receberam (ou deveriam ter recebido)...
Do relatório em suporte de papel, não vão fazer absolutamente nada... Do relatório em suporte informático, talvez façam uma pequena exploração estatística... Que outputs ? Que indicadores ? Que resultados vão ser apurados e distribuídos ? Como ? Quando ? Quanto custa tudo isto ? Para quê ? Para quem ?
Quem desenhou o sistema de informação foi o ex-DETEFP (aliás, ex-DEPP e agora DEEP) do MSST. Os verdadeiros gestores da informação e os verdadeiros protagonistas deveriam ser o IDICT e a Direcção Geral de Saúde, que representam a tutela da SH&ST.
Para quem perdeu muitas horas de sono, a preencher o relatório referente ao exercício de 2002 e fez questão de cumprir a lei, esta é capaz de ser uma notícia um bocado frustrante... No mínimo, espera-se que, mesmo tendo em conta o conteúdo do relatório, as dificuldades do seu preenchimento e o 1º ano de experiência, não se venha a aplicar, neste caso, o temível princípio segundo o qual em informática garbage in, garbage out (à letra: se entra lixo, sai lixo).
Um dos problemas que preocupa muita gente é o controlo da qualidade da informação (inseparável, de resto, do problema mais delicado da veracidade dos dados...).
PS - Esta discussão também pode fazer-se aqui, no blogue-fora-nada, mais ligeira e alegremente do que noutros fóruns...
Portugas que merecem as nossas palmas - II: O Paulo Dinis e a sua Ergolist
Ergolist: Uma lista de discussão com interesse, muito participada e animada, sobretudo a partir de 2002, pelos técnicos e especialistas de Segurança e Higiene do Trabalho, mas também por médicos do trabalho, ergonomistas e outros. Implica inscrição prévia para se aceder ao grupo e se poder receber e trocar mensagens.
Palmas para o jovem Paulo Dinis que está a fazer um excelente trabalho, na sua qualidade de criador e animador desta lista de discussão sobre os problemas da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (abreviadamente, SH&ST).
Acabei de mandar a seguinte mensagem aos membros deste fórum, que é sem sombra de dúvida o nº 1 neste domínio. O que é interessante, neste grupo, é o espírito de cooperação e de entreajuda, duas qualidades que comerçam a rarear entre nós e nas nossas profissões.
Car@s Ergoamig@s da Ergolist:
Em primeiro lugar, os meus parabéns pela animação que vai pela Ergolist... Vocês estão a trazer muita massa crítica à discussão das matérias relacionadas com a SH&ST. Muitos de vocês são engenheiros e estão mais orientados para as soluções concretas do que os problemas abstractos... Mas um pouco de problematização não faz mal a ninguém.
Na minha webpage encontram com uma análise crítica do relatório anual da actividade dos serviços de SH&ST. Como sabem, o prazo para a entrega deste relatório terminou, excepcionalmente este ano, em finais de Outubro de 2003. Mas há dúvidas, erros e lacunas que persistem... Sobretudo não se sabe o que vão fazer dos relatórios, das montanhas de relatórios que os competentes serviços receberam (ou deveriam ter recebido)...
Do relatório em suporte de papel, não vão fazer absolutamente nada... Do relatório em suporte informático, talvez façam uma pequena exploração estatística... Que outputs ? Que indicadores ? Que resultados vão ser apurados e distribuídos ? Como ? Quando ? Quanto custa tudo isto ? Para quê ? Para quem ?
Quem desenhou o sistema de informação foi o ex-DETEFP (aliás, ex-DEPP e agora DEEP) do MSST. Os verdadeiros gestores da informação e os verdadeiros protagonistas deveriam ser o IDICT e a Direcção Geral de Saúde, que representam a tutela da SH&ST.
Para quem perdeu muitas horas de sono, a preencher o relatório referente ao exercício de 2002 e fez questão de cumprir a lei, esta é capaz de ser uma notícia um bocado frustrante... No mínimo, espera-se que, mesmo tendo em conta o conteúdo do relatório, as dificuldades do seu preenchimento e o 1º ano de experiência, não se venha a aplicar, neste caso, o temível princípio segundo o qual em informática garbage in, garbage out (à letra: se entra lixo, sai lixo).
Um dos problemas que preocupa muita gente é o controlo da qualidade da informação (inseparável, de resto, do problema mais delicado da veracidade dos dados...).
PS - Esta discussão também pode fazer-se aqui, no blogue-fora-nada, mais ligeira e alegremente do que noutros fóruns...
Palmas para o jovem Paulo Dinis que está a fazer um excelente trabalho, na sua qualidade de criador e animador desta lista de discussão sobre os problemas da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (abreviadamente, SH&ST).
Acabei de mandar a seguinte mensagem aos membros deste fórum, que é sem sombra de dúvida o nº 1 neste domínio. O que é interessante, neste grupo, é o espírito de cooperação e de entreajuda, duas qualidades que comerçam a rarear entre nós e nas nossas profissões.
Car@s Ergoamig@s da Ergolist:
Em primeiro lugar, os meus parabéns pela animação que vai pela Ergolist... Vocês estão a trazer muita massa crítica à discussão das matérias relacionadas com a SH&ST. Muitos de vocês são engenheiros e estão mais orientados para as soluções concretas do que os problemas abstractos... Mas um pouco de problematização não faz mal a ninguém.
Na minha webpage encontram com uma análise crítica do relatório anual da actividade dos serviços de SH&ST. Como sabem, o prazo para a entrega deste relatório terminou, excepcionalmente este ano, em finais de Outubro de 2003. Mas há dúvidas, erros e lacunas que persistem... Sobretudo não se sabe o que vão fazer dos relatórios, das montanhas de relatórios que os competentes serviços receberam (ou deveriam ter recebido)...
Do relatório em suporte de papel, não vão fazer absolutamente nada... Do relatório em suporte informático, talvez façam uma pequena exploração estatística... Que outputs ? Que indicadores ? Que resultados vão ser apurados e distribuídos ? Como ? Quando ? Quanto custa tudo isto ? Para quê ? Para quem ?
Quem desenhou o sistema de informação foi o ex-DETEFP (aliás, ex-DEPP e agora DEEP) do MSST. Os verdadeiros gestores da informação e os verdadeiros protagonistas deveriam ser o IDICT e a Direcção Geral de Saúde, que representam a tutela da SH&ST.
Para quem perdeu muitas horas de sono, a preencher o relatório referente ao exercício de 2002 e fez questão de cumprir a lei, esta é capaz de ser uma notícia um bocado frustrante... No mínimo, espera-se que, mesmo tendo em conta o conteúdo do relatório, as dificuldades do seu preenchimento e o 1º ano de experiência, não se venha a aplicar, neste caso, o temível princípio segundo o qual em informática garbage in, garbage out (à letra: se entra lixo, sai lixo).
Um dos problemas que preocupa muita gente é o controlo da qualidade da informação (inseparável, de resto, do problema mais delicado da veracidade dos dados...).
PS - Esta discussão também pode fazer-se aqui, no blogue-fora-nada, mais ligeira e alegremente do que noutros fóruns...
Humor com humor se paga - X: Marketing (social) para profissionais de saúde (1)
Vocês, meninos e meninas que trabalham na educação e promoção da saúde, vocês, médicos, enfermeiros e outros prestadores de cuidados de saúde, vocês, administradores de serviços de saúde, eu acho que todos vós deviam aprender (mais) com os criativos do marketing e da publicidade... Eis aqui um exemplo (bem humorado) de como se pode jogar com as ideias... Bem humorado e com bom gosto, o que contrasta claramente com a maior parte das mensagens usadas nas campanhas anti-tabágicas ou até contra a sida. (Enfim, seria longa a discussão sobre as armas do terror e da inteligência ao serviço da saúde pública...). De qualquer modo, imaginem o tipo de slogan publicitário que as grandes marcas (sem as quais já não podemos viver...) utilizariam se produzissem e comercializassem preservativos... Quem disse que o marketing (social) não pode ser útil para as grandes causas da saúde ?
Preservativos American Express Card: Não saia de casa sem eles...
Preservativos Bacardi: Recomenda-se um consumo responsável...
Preservativos BIC: Bic laranja ponta fina, Bic cristal ponta normal...
Preservativos Carlsberg: Provavelmente, o melhor preservativo do mundo...
Preservativos Chiclete Ice: Um estalo de prazer...
Preservativos Chiva Regal: Yes, God is a (wo)man...
Preservativos Citröen: Você não imagina tudo o eu que posso fazer por si...
Preservativos Clix: Custa nix...
Preservativos Dove: Os únicos com creme hidratante...
Preservativos Duracell: E duram e duram e duram...
Preservativos Evax: Não se mexe, não se nota, não passa nada...
Preservativos Ferrero Rocher: Ambrósio, apetece-me algo...
Preservativos Halls: Ainda fresco...
Preservativos Ice Tea: Apague a sua sede..
Preservativos Kodak: Para mais tarde recordar...
Preservativos L’Oreal: Porque você merece...
Preservativos Luso: Tão natural como a sua sede...
Preservativos M&M's: Desfazem-se na tua boca, não na tua mão...
Preservativos McDonald's: Oferta 2 x 500...
Preservativos Michelin: Quilómetros de estrada...
Preservativos Microsofy: Where do you want to go today ?
Preservativos Nike: Just do it...
Preservativos Nokia: Connecting people...
Preservativos Optimus: Agora, toda a gente pode ter um topo de gama...
Preservativos Páginas Amarelas: Vá pelos seus dedos...
Preservativos Pepsi: Ask for more...
Preservativos Pescanova: O bom sai bem...
Preservativos Pingo Doce: No sítio do costume...
Preservativos Pizza Bellini: O segredo está na massa...
Preservativos Pringles: Quando fazes pop, já não há stop...
Preservativos Red Bull: Dão-te asaaaaassss...
Preservativos Sagres: A nossa selecção...
Preservativos Samsung: Desafiando os limites...
Preservativos Samsung: Everyone is invited...
Preservativos Sony: Se não podes vencê-los, junta-te a eles...
Preservativos Superbock: Sabor autêntico...
Preservativos TMN: Mais perto do que é importante...
Preservativos UEFA: The Chaaaaaammmmpioooooooonnnnnnssss...
Preservativos Vodafone: Onde você estiver, está bem...
Preservativos American Express Card: Não saia de casa sem eles...
Preservativos Bacardi: Recomenda-se um consumo responsável...
Preservativos BIC: Bic laranja ponta fina, Bic cristal ponta normal...
Preservativos Carlsberg: Provavelmente, o melhor preservativo do mundo...
Preservativos Chiclete Ice: Um estalo de prazer...
Preservativos Chiva Regal: Yes, God is a (wo)man...
Preservativos Citröen: Você não imagina tudo o eu que posso fazer por si...
Preservativos Clix: Custa nix...
Preservativos Dove: Os únicos com creme hidratante...
Preservativos Duracell: E duram e duram e duram...
Preservativos Evax: Não se mexe, não se nota, não passa nada...
Preservativos Ferrero Rocher: Ambrósio, apetece-me algo...
Preservativos Halls: Ainda fresco...
Preservativos Ice Tea: Apague a sua sede..
Preservativos Kodak: Para mais tarde recordar...
Preservativos L’Oreal: Porque você merece...
Preservativos Luso: Tão natural como a sua sede...
Preservativos M&M's: Desfazem-se na tua boca, não na tua mão...
Preservativos McDonald's: Oferta 2 x 500...
Preservativos Michelin: Quilómetros de estrada...
Preservativos Microsofy: Where do you want to go today ?
Preservativos Nike: Just do it...
Preservativos Nokia: Connecting people...
Preservativos Optimus: Agora, toda a gente pode ter um topo de gama...
Preservativos Páginas Amarelas: Vá pelos seus dedos...
Preservativos Pepsi: Ask for more...
Preservativos Pescanova: O bom sai bem...
Preservativos Pingo Doce: No sítio do costume...
Preservativos Pizza Bellini: O segredo está na massa...
Preservativos Pringles: Quando fazes pop, já não há stop...
Preservativos Red Bull: Dão-te asaaaaassss...
Preservativos Sagres: A nossa selecção...
Preservativos Samsung: Desafiando os limites...
Preservativos Samsung: Everyone is invited...
Preservativos Sony: Se não podes vencê-los, junta-te a eles...
Preservativos Superbock: Sabor autêntico...
Preservativos TMN: Mais perto do que é importante...
Preservativos UEFA: The Chaaaaaammmmpioooooooonnnnnnssss...
Preservativos Vodafone: Onde você estiver, está bem...
Humor com humor se paga - X: Marketing (social) para profissionais de saúde (1)
Vocês, meninos e meninas que trabalham na educação e promoção da saúde, vocês, médicos, enfermeiros e outros prestadores de cuidados de saúde, vocês, administradores de serviços de saúde, eu acho que todos vós deviam aprender (mais) com os criativos do marketing e da publicidade... Eis aqui um exemplo (bem humorado) de como se pode jogar com as ideias... Bem humorado e com bom gosto, o que contrasta claramente com a maior parte das mensagens usadas nas campanhas anti-tabágicas ou até contra a sida. (Enfim, seria longa a discussão sobre as armas do terror e da inteligência ao serviço da saúde pública...). De qualquer modo, imaginem o tipo de slogan publicitário que as grandes marcas (sem as quais já não podemos viver...) utilizariam se produzissem e comercializassem preservativos... Quem disse que o marketing (social) não pode ser útil para as grandes causas da saúde ?
Preservativos American Express Card: Não saia de casa sem eles...
Preservativos Bacardi: Recomenda-se um consumo responsável...
Preservativos BIC: Bic laranja ponta fina, Bic cristal ponta normal...
Preservativos Carlsberg: Provavelmente, o melhor preservativo do mundo...
Preservativos Chiclete Ice: Um estalo de prazer...
Preservativos Chiva Regal: Yes, God is a (wo)man...
Preservativos Citröen: Você não imagina tudo o eu que posso fazer por si...
Preservativos Clix: Custa nix...
Preservativos Dove: Os únicos com creme hidratante...
Preservativos Duracell: E duram e duram e duram...
Preservativos Evax: Não se mexe, não se nota, não passa nada...
Preservativos Ferrero Rocher: Ambrósio, apetece-me algo...
Preservativos Halls: Ainda fresco...
Preservativos Ice Tea: Apague a sua sede..
Preservativos Kodak: Para mais tarde recordar...
Preservativos L’Oreal: Porque você merece...
Preservativos Luso: Tão natural como a sua sede...
Preservativos M&M's: Desfazem-se na tua boca, não na tua mão...
Preservativos McDonald's: Oferta 2 x 500...
Preservativos Michelin: Quilómetros de estrada...
Preservativos Microsofy: Where do you want to go today ?
Preservativos Nike: Just do it...
Preservativos Nokia: Connecting people...
Preservativos Optimus: Agora, toda a gente pode ter um topo de gama...
Preservativos Páginas Amarelas: Vá pelos seus dedos...
Preservativos Pepsi: Ask for more...
Preservativos Pescanova: O bom sai bem...
Preservativos Pingo Doce: No sítio do costume...
Preservativos Pizza Bellini: O segredo está na massa...
Preservativos Pringles: Quando fazes pop, já não há stop...
Preservativos Red Bull: Dão-te asaaaaassss...
Preservativos Sagres: A nossa selecção...
Preservativos Samsung: Desafiando os limites...
Preservativos Samsung: Everyone is invited...
Preservativos Sony: Se não podes vencê-los, junta-te a eles...
Preservativos Superbock: Sabor autêntico...
Preservativos TMN: Mais perto do que é importante...
Preservativos UEFA: The Chaaaaaammmmpioooooooonnnnnnssss...
Preservativos Vodafone: Onde você estiver, está bem...
Preservativos American Express Card: Não saia de casa sem eles...
Preservativos Bacardi: Recomenda-se um consumo responsável...
Preservativos BIC: Bic laranja ponta fina, Bic cristal ponta normal...
Preservativos Carlsberg: Provavelmente, o melhor preservativo do mundo...
Preservativos Chiclete Ice: Um estalo de prazer...
Preservativos Chiva Regal: Yes, God is a (wo)man...
Preservativos Citröen: Você não imagina tudo o eu que posso fazer por si...
Preservativos Clix: Custa nix...
Preservativos Dove: Os únicos com creme hidratante...
Preservativos Duracell: E duram e duram e duram...
Preservativos Evax: Não se mexe, não se nota, não passa nada...
Preservativos Ferrero Rocher: Ambrósio, apetece-me algo...
Preservativos Halls: Ainda fresco...
Preservativos Ice Tea: Apague a sua sede..
Preservativos Kodak: Para mais tarde recordar...
Preservativos L’Oreal: Porque você merece...
Preservativos Luso: Tão natural como a sua sede...
Preservativos M&M's: Desfazem-se na tua boca, não na tua mão...
Preservativos McDonald's: Oferta 2 x 500...
Preservativos Michelin: Quilómetros de estrada...
Preservativos Microsofy: Where do you want to go today ?
Preservativos Nike: Just do it...
Preservativos Nokia: Connecting people...
Preservativos Optimus: Agora, toda a gente pode ter um topo de gama...
Preservativos Páginas Amarelas: Vá pelos seus dedos...
Preservativos Pepsi: Ask for more...
Preservativos Pescanova: O bom sai bem...
Preservativos Pingo Doce: No sítio do costume...
Preservativos Pizza Bellini: O segredo está na massa...
Preservativos Pringles: Quando fazes pop, já não há stop...
Preservativos Red Bull: Dão-te asaaaaassss...
Preservativos Sagres: A nossa selecção...
Preservativos Samsung: Desafiando os limites...
Preservativos Samsung: Everyone is invited...
Preservativos Sony: Se não podes vencê-los, junta-te a eles...
Preservativos Superbock: Sabor autêntico...
Preservativos TMN: Mais perto do que é importante...
Preservativos UEFA: The Chaaaaaammmmpioooooooonnnnnnssss...
Preservativos Vodafone: Onde você estiver, está bem...
09 novembro 2003
Blogantologia(s) - III: Frases feitas, desfeitas e refeitas
Frases do dia, da semana, do mês, do ano, do decénio, do século, do milénio, frases para todos, para todos os gostos e para todas as idades... Geniais ou idiotas, tanto faz! Frases feitas, refeitas e desfeitas como a punheta de bacalhau. Os meus ciber-agradecimentos aos génios e aos idiotas que as escreveram. Os comentários são da lavra da nossa quinta.
11. A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas-feiras. (... Mesmo assim, és um sortudo porque: (i) tens um emprego; (ii) não trabalhas por turnos; (iii) e ainda és capaz de ter sonhos e ter febre, ou pelo menos sonhar com a febre de sexta-feira à noite...).
12. As hierarquias são como as prateleiras, quanto mais altas mais inúteis! (... Houve uma altura em que a moda era: O que é grande é que é bom; depois mudou-se o trocadilho: o pequeno é bonito; agora, não interessa tanto o tamanho, como sobretudo a fêvera, sem gordura).
13. Nasci careca, nu e sem dentes: tudo o que vier por acréscimo, é lucro! (... Mas não te esqueças, ó homem, que o teu processo de envelhecimento é medido por um estranho relógio, que é tanto biológico como social).
14. O amor é cego mas o casamento devolve-lhe a visão. (Alguém quer comentar ou contar a sua história de vida ?).
15. O amor é como a gripe, apanha-se na rua, resolve-se na cama. (Se todas as doenças se resolvessem na cama, os portugas eram um povo saudável).
16. O teu futuro depende dos teus sonhos; não percas tempo... vai dormir! (Quando os sonhos passarem a estar cotados na bolsa, talvez valha a pena taylorizar a arte de sonhar; não vejo o ministro da economia preocupar-se com a produtividade, a qualidade e a competitividade da nossa indústria do sonho).
17. Os amigos vêm e vão, os inimigos acumulam-se. (Que tipo de inimigos podes ter ? Os de morte, os de estimação e os da humanidade...).
18. Quando encontrares uma pedra no teu caminho, não chutes, faz dela um degrau e... sobe na vida! (Obrigado, é moralizador e moralizante; frase a ser ensinada aos sem-abrigo para que um dia consigam chegar ao topo do edifício do Hotel Sheraton e dormir na suite presidencial).
19. Quando te sentires com os pneus da auto-estima em baixo, lembra-te, companheiro, que um dia já foste o espermatozóide mais rápido do teu grupo! (... Obrigado, Carlos Drawin, pela crueldade de mo lembrares; na altura tal facto não ficou registado, e não havia ainda o livro de recordes do Guiness).
20. Vive de forma a que a tua presença não seja notada e que a tua falta seja sentida! (Totalmente falso: sem exposição mediática, tu não existes!.. Fico na dúvida sobre o sentido desta frase sibilina: será um convite para passares ao anonimato ?).
11. A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas-feiras. (... Mesmo assim, és um sortudo porque: (i) tens um emprego; (ii) não trabalhas por turnos; (iii) e ainda és capaz de ter sonhos e ter febre, ou pelo menos sonhar com a febre de sexta-feira à noite...).
12. As hierarquias são como as prateleiras, quanto mais altas mais inúteis! (... Houve uma altura em que a moda era: O que é grande é que é bom; depois mudou-se o trocadilho: o pequeno é bonito; agora, não interessa tanto o tamanho, como sobretudo a fêvera, sem gordura).
13. Nasci careca, nu e sem dentes: tudo o que vier por acréscimo, é lucro! (... Mas não te esqueças, ó homem, que o teu processo de envelhecimento é medido por um estranho relógio, que é tanto biológico como social).
14. O amor é cego mas o casamento devolve-lhe a visão. (Alguém quer comentar ou contar a sua história de vida ?).
15. O amor é como a gripe, apanha-se na rua, resolve-se na cama. (Se todas as doenças se resolvessem na cama, os portugas eram um povo saudável).
16. O teu futuro depende dos teus sonhos; não percas tempo... vai dormir! (Quando os sonhos passarem a estar cotados na bolsa, talvez valha a pena taylorizar a arte de sonhar; não vejo o ministro da economia preocupar-se com a produtividade, a qualidade e a competitividade da nossa indústria do sonho).
17. Os amigos vêm e vão, os inimigos acumulam-se. (Que tipo de inimigos podes ter ? Os de morte, os de estimação e os da humanidade...).
18. Quando encontrares uma pedra no teu caminho, não chutes, faz dela um degrau e... sobe na vida! (Obrigado, é moralizador e moralizante; frase a ser ensinada aos sem-abrigo para que um dia consigam chegar ao topo do edifício do Hotel Sheraton e dormir na suite presidencial).
19. Quando te sentires com os pneus da auto-estima em baixo, lembra-te, companheiro, que um dia já foste o espermatozóide mais rápido do teu grupo! (... Obrigado, Carlos Drawin, pela crueldade de mo lembrares; na altura tal facto não ficou registado, e não havia ainda o livro de recordes do Guiness).
20. Vive de forma a que a tua presença não seja notada e que a tua falta seja sentida! (Totalmente falso: sem exposição mediática, tu não existes!.. Fico na dúvida sobre o sentido desta frase sibilina: será um convite para passares ao anonimato ?).
Blogantologia(s) - III: Frases feitas, desfeitas e refeitas
Frases do dia, da semana, do mês, do ano, do decénio, do século, do milénio, frases para todos, para todos os gostos e para todas as idades... Geniais ou idiotas, tanto faz! Frases feitas, refeitas e desfeitas como a punheta de bacalhau. Os meus ciber-agradecimentos aos génios e aos idiotas que as escreveram. Os comentários são da lavra da nossa quinta.
11. A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas-feiras. (... Mesmo assim, és um sortudo porque: (i) tens um emprego; (ii) não trabalhas por turnos; (iii) e ainda és capaz de ter sonhos e ter febre, ou pelo menos sonhar com a febre de sexta-feira à noite...).
12. As hierarquias são como as prateleiras, quanto mais altas mais inúteis! (... Houve uma altura em que a moda era: O que é grande é que é bom; depois mudou-se o trocadilho: o pequeno é bonito; agora, não interessa tanto o tamanho, como sobretudo a fêvera, sem gordura).
13. Nasci careca, nu e sem dentes: tudo o que vier por acréscimo, é lucro! (... Mas não te esqueças, ó homem, que o teu processo de envelhecimento é medido por um estranho relógio, que é tanto biológico como social).
14. O amor é cego mas o casamento devolve-lhe a visão. (Alguém quer comentar ou contar a sua história de vida ?).
15. O amor é como a gripe, apanha-se na rua, resolve-se na cama. (Se todas as doenças se resolvessem na cama, os portugas eram um povo saudável).
16. O teu futuro depende dos teus sonhos; não percas tempo... vai dormir! (Quando os sonhos passarem a estar cotados na bolsa, talvez valha a pena taylorizar a arte de sonhar; não vejo o ministro da economia preocupar-se com a produtividade, a qualidade e a competitividade da nossa indústria do sonho).
17. Os amigos vêm e vão, os inimigos acumulam-se. (Que tipo de inimigos podes ter ? Os de morte, os de estimação e os da humanidade...).
18. Quando encontrares uma pedra no teu caminho, não chutes, faz dela um degrau e... sobe na vida! (Obrigado, é moralizador e moralizante; frase a ser ensinada aos sem-abrigo para que um dia consigam chegar ao topo do edifício do Hotel Sheraton e dormir na suite presidencial).
19. Quando te sentires com os pneus da auto-estima em baixo, lembra-te, companheiro, que um dia já foste o espermatozóide mais rápido do teu grupo! (... Obrigado, Carlos Drawin, pela crueldade de mo lembrares; na altura tal facto não ficou registado, e não havia ainda o livro de recordes do Guiness).
20. Vive de forma a que a tua presença não seja notada e que a tua falta seja sentida! (Totalmente falso: sem exposição mediática, tu não existes!.. Fico na dúvida sobre o sentido desta frase sibilina: será um convite para passares ao anonimato ?).
11. A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas-feiras. (... Mesmo assim, és um sortudo porque: (i) tens um emprego; (ii) não trabalhas por turnos; (iii) e ainda és capaz de ter sonhos e ter febre, ou pelo menos sonhar com a febre de sexta-feira à noite...).
12. As hierarquias são como as prateleiras, quanto mais altas mais inúteis! (... Houve uma altura em que a moda era: O que é grande é que é bom; depois mudou-se o trocadilho: o pequeno é bonito; agora, não interessa tanto o tamanho, como sobretudo a fêvera, sem gordura).
13. Nasci careca, nu e sem dentes: tudo o que vier por acréscimo, é lucro! (... Mas não te esqueças, ó homem, que o teu processo de envelhecimento é medido por um estranho relógio, que é tanto biológico como social).
14. O amor é cego mas o casamento devolve-lhe a visão. (Alguém quer comentar ou contar a sua história de vida ?).
15. O amor é como a gripe, apanha-se na rua, resolve-se na cama. (Se todas as doenças se resolvessem na cama, os portugas eram um povo saudável).
16. O teu futuro depende dos teus sonhos; não percas tempo... vai dormir! (Quando os sonhos passarem a estar cotados na bolsa, talvez valha a pena taylorizar a arte de sonhar; não vejo o ministro da economia preocupar-se com a produtividade, a qualidade e a competitividade da nossa indústria do sonho).
17. Os amigos vêm e vão, os inimigos acumulam-se. (Que tipo de inimigos podes ter ? Os de morte, os de estimação e os da humanidade...).
18. Quando encontrares uma pedra no teu caminho, não chutes, faz dela um degrau e... sobe na vida! (Obrigado, é moralizador e moralizante; frase a ser ensinada aos sem-abrigo para que um dia consigam chegar ao topo do edifício do Hotel Sheraton e dormir na suite presidencial).
19. Quando te sentires com os pneus da auto-estima em baixo, lembra-te, companheiro, que um dia já foste o espermatozóide mais rápido do teu grupo! (... Obrigado, Carlos Drawin, pela crueldade de mo lembrares; na altura tal facto não ficou registado, e não havia ainda o livro de recordes do Guiness).
20. Vive de forma a que a tua presença não seja notada e que a tua falta seja sentida! (Totalmente falso: sem exposição mediática, tu não existes!.. Fico na dúvida sobre o sentido desta frase sibilina: será um convite para passares ao anonimato ?).
Blogantologia(s) - II: A insustentável leveza da sabedoria de senso comum
Obrigado, sábi@s ciberamig@s! Frases que vocês me mandaram ou que vieram por aí, pela blogosfera abaixo, com(o) a espuma que escorre deste(s) dia(s)... Não têm copyright, pertencem ao fundo cultural da humanidade o qual, com a globalização, está a saque... Há quem aprecie o género, que tem algumas vantagens: as máximas da sabedoria do senso comum podem ser usadas, por exemplo, como arma de defesa em caso de assédio (i)moral no local de trabalho. A propósito, não se esqueçam que o dito (assédio) passou a ser punido nos termos do art. 24º do Código do Trabalho (em vigor a partir de 1 de Dezembro de 2003.
Os passarões dos sociólogos foram treinados para desconfiar da sabedoria do senso comum... Mas este blogue também é como o livro de reclamações das pensões rascas da Praça da Alegria (há sempre uma praça da alegria em cada vila e cidade dos portugas). E quem disse que não podia haver pensamentos sublimes nas portas das casas de banho dos teatros da cidade que fecharam à morte do último espectador ? Podem ser sublimes mas são tristes como a morte...
1. @s vegetarian@s não gritam quando têm um orgasmo pelas simples razão de não quererem admitir que um pedaço de carne lhes dá tanto gozo (È pressuposto o Homo Sapiens Sapiens gritar quando tem um orgasmo, independentemente de ser omnívoro, carnívoro ou vegetariano ?)
2. A estatística é igual ao biquini: mostra tudo, mas esconde o essencial! (Será por isso que os honens da ciência e do poder a tratam tão mal ?)
3. As mulheres são como o vinho: com o passar dos anos, umas refinam o sabor; outras, as que azedam, é por falta de rolha. (Generalizações abusivas... E as santas ? Como é que chegam à santidade ?)
4. Em dias de temporal e de trovoada, o lugar mais seguro é perto da sogra... Não há raio que a parta! (A soga, essa instituição!)
5. Melancia grande e mulher muito boa ninguém come sozinho. (Não sei quem foi o antropófago que disse isto...)
6. Nunca discutas com um idiota: ele põe-te ao nível dele... e depois ganha-te em experiência. (O problemas é, na tua empresa, teres que cumprir ordens de idiotas...)
7. Os chefes são como as nuvens, quando desaparecem fica um dia lindo. (Decididamente os portugas não gostam dos Chefes, nem dos grandes nem dos pequenos).
8. Quem trabalha muito, erra muito; quem trabalha pouco, erra pouco; quem não trabalha não erra; e quem não erra é promovido. (Um verdadeiro tratado sobre a Gestão de Recursos Humanos na terra dos portugas).
9. Se as coisas são feitas para serem usadas e as pessoas para serem amadas, por que é que tu, meu irmão, amas as coisas e usas as pessoas ? (O ter e o ser tornaram-se disjuntivos ?)
10. Se os chefes, lá na minha empresa, fossem ficheiros electrónicos, a extensão só poderia ser .fdp (=filho da puta) (Está visto, não há índio que goste do chefe que tem, mas todos os índios adorariam chegar um dia a ser chefes...).
Os passarões dos sociólogos foram treinados para desconfiar da sabedoria do senso comum... Mas este blogue também é como o livro de reclamações das pensões rascas da Praça da Alegria (há sempre uma praça da alegria em cada vila e cidade dos portugas). E quem disse que não podia haver pensamentos sublimes nas portas das casas de banho dos teatros da cidade que fecharam à morte do último espectador ? Podem ser sublimes mas são tristes como a morte...
1. @s vegetarian@s não gritam quando têm um orgasmo pelas simples razão de não quererem admitir que um pedaço de carne lhes dá tanto gozo (È pressuposto o Homo Sapiens Sapiens gritar quando tem um orgasmo, independentemente de ser omnívoro, carnívoro ou vegetariano ?)
2. A estatística é igual ao biquini: mostra tudo, mas esconde o essencial! (Será por isso que os honens da ciência e do poder a tratam tão mal ?)
3. As mulheres são como o vinho: com o passar dos anos, umas refinam o sabor; outras, as que azedam, é por falta de rolha. (Generalizações abusivas... E as santas ? Como é que chegam à santidade ?)
4. Em dias de temporal e de trovoada, o lugar mais seguro é perto da sogra... Não há raio que a parta! (A soga, essa instituição!)
5. Melancia grande e mulher muito boa ninguém come sozinho. (Não sei quem foi o antropófago que disse isto...)
6. Nunca discutas com um idiota: ele põe-te ao nível dele... e depois ganha-te em experiência. (O problemas é, na tua empresa, teres que cumprir ordens de idiotas...)
7. Os chefes são como as nuvens, quando desaparecem fica um dia lindo. (Decididamente os portugas não gostam dos Chefes, nem dos grandes nem dos pequenos).
8. Quem trabalha muito, erra muito; quem trabalha pouco, erra pouco; quem não trabalha não erra; e quem não erra é promovido. (Um verdadeiro tratado sobre a Gestão de Recursos Humanos na terra dos portugas).
9. Se as coisas são feitas para serem usadas e as pessoas para serem amadas, por que é que tu, meu irmão, amas as coisas e usas as pessoas ? (O ter e o ser tornaram-se disjuntivos ?)
10. Se os chefes, lá na minha empresa, fossem ficheiros electrónicos, a extensão só poderia ser .fdp (=filho da puta) (Está visto, não há índio que goste do chefe que tem, mas todos os índios adorariam chegar um dia a ser chefes...).
Blogantologia(s) - II: A insustentável leveza da sabedoria de senso comum
Obrigado, sábi@s ciberamig@s! Frases que vocês me mandaram ou que vieram por aí, pela blogosfera abaixo, com(o) a espuma que escorre deste(s) dia(s)... Não têm copyright, pertencem ao fundo cultural da humanidade o qual, com a globalização, está a saque... Há quem aprecie o género, que tem algumas vantagens: as máximas da sabedoria do senso comum podem ser usadas, por exemplo, como arma de defesa em caso de assédio (i)moral no local de trabalho. A propósito, não se esqueçam que o dito (assédio) passou a ser punido nos termos do art. 24º do Código do Trabalho (em vigor a partir de 1 de Dezembro de 2003.
Os passarões dos sociólogos foram treinados para desconfiar da sabedoria do senso comum... Mas este blogue também é como o livro de reclamações das pensões rascas da Praça da Alegria (há sempre uma praça da alegria em cada vila e cidade dos portugas). E quem disse que não podia haver pensamentos sublimes nas portas das casas de banho dos teatros da cidade que fecharam à morte do último espectador ? Podem ser sublimes mas são tristes como a morte...
1. @s vegetarian@s não gritam quando têm um orgasmo pelas simples razão de não quererem admitir que um pedaço de carne lhes dá tanto gozo (È pressuposto o Homo Sapiens Sapiens gritar quando tem um orgasmo, independentemente de ser omnívoro, carnívoro ou vegetariano ?)
2. A estatística é igual ao biquini: mostra tudo, mas esconde o essencial! (Será por isso que os honens da ciência e do poder a tratam tão mal ?)
3. As mulheres são como o vinho: com o passar dos anos, umas refinam o sabor; outras, as que azedam, é por falta de rolha. (Generalizações abusivas... E as santas ? Como é que chegam à santidade ?)
4. Em dias de temporal e de trovoada, o lugar mais seguro é perto da sogra... Não há raio que a parta! (A soga, essa instituição!)
5. Melancia grande e mulher muito boa ninguém come sozinho. (Não sei quem foi o antropófago que disse isto...)
6. Nunca discutas com um idiota: ele põe-te ao nível dele... e depois ganha-te em experiência. (O problemas é, na tua empresa, teres que cumprir ordens de idiotas...)
7. Os chefes são como as nuvens, quando desaparecem fica um dia lindo. (Decididamente os portugas não gostam dos Chefes, nem dos grandes nem dos pequenos).
8. Quem trabalha muito, erra muito; quem trabalha pouco, erra pouco; quem não trabalha não erra; e quem não erra é promovido. (Um verdadeiro tratado sobre a Gestão de Recursos Humanos na terra dos portugas).
9. Se as coisas são feitas para serem usadas e as pessoas para serem amadas, por que é que tu, meu irmão, amas as coisas e usas as pessoas ? (O ter e o ser tornaram-se disjuntivos ?)
10. Se os chefes, lá na minha empresa, fossem ficheiros electrónicos, a extensão só poderia ser .fdp (=filho da puta) (Está visto, não há índio que goste do chefe que tem, mas todos os índios adorariam chegar um dia a ser chefes...).
Os passarões dos sociólogos foram treinados para desconfiar da sabedoria do senso comum... Mas este blogue também é como o livro de reclamações das pensões rascas da Praça da Alegria (há sempre uma praça da alegria em cada vila e cidade dos portugas). E quem disse que não podia haver pensamentos sublimes nas portas das casas de banho dos teatros da cidade que fecharam à morte do último espectador ? Podem ser sublimes mas são tristes como a morte...
1. @s vegetarian@s não gritam quando têm um orgasmo pelas simples razão de não quererem admitir que um pedaço de carne lhes dá tanto gozo (È pressuposto o Homo Sapiens Sapiens gritar quando tem um orgasmo, independentemente de ser omnívoro, carnívoro ou vegetariano ?)
2. A estatística é igual ao biquini: mostra tudo, mas esconde o essencial! (Será por isso que os honens da ciência e do poder a tratam tão mal ?)
3. As mulheres são como o vinho: com o passar dos anos, umas refinam o sabor; outras, as que azedam, é por falta de rolha. (Generalizações abusivas... E as santas ? Como é que chegam à santidade ?)
4. Em dias de temporal e de trovoada, o lugar mais seguro é perto da sogra... Não há raio que a parta! (A soga, essa instituição!)
5. Melancia grande e mulher muito boa ninguém come sozinho. (Não sei quem foi o antropófago que disse isto...)
6. Nunca discutas com um idiota: ele põe-te ao nível dele... e depois ganha-te em experiência. (O problemas é, na tua empresa, teres que cumprir ordens de idiotas...)
7. Os chefes são como as nuvens, quando desaparecem fica um dia lindo. (Decididamente os portugas não gostam dos Chefes, nem dos grandes nem dos pequenos).
8. Quem trabalha muito, erra muito; quem trabalha pouco, erra pouco; quem não trabalha não erra; e quem não erra é promovido. (Um verdadeiro tratado sobre a Gestão de Recursos Humanos na terra dos portugas).
9. Se as coisas são feitas para serem usadas e as pessoas para serem amadas, por que é que tu, meu irmão, amas as coisas e usas as pessoas ? (O ter e o ser tornaram-se disjuntivos ?)
10. Se os chefes, lá na minha empresa, fossem ficheiros electrónicos, a extensão só poderia ser .fdp (=filho da puta) (Está visto, não há índio que goste do chefe que tem, mas todos os índios adorariam chegar um dia a ser chefes...).
Humor com humor se paga - IX: A grande sabedoria dos velhos...
John asks his grandpa:
- Do you still have sex with Granny?
Grandpa says:
- Yes, but only oral.
John says:
- What is oral?
Grandpa:
- I say Fuck you, and she says: Fuck you too.
(Enviada por A.M. Cinco estrelinhas!).
- Do you still have sex with Granny?
Grandpa says:
- Yes, but only oral.
John says:
- What is oral?
Grandpa:
- I say Fuck you, and she says: Fuck you too.
(Enviada por A.M. Cinco estrelinhas!).
Humor com humor se paga - IX: A grande sabedoria dos velhos...
John asks his grandpa:
- Do you still have sex with Granny?
Grandpa says:
- Yes, but only oral.
John says:
- What is oral?
Grandpa:
- I say Fuck you, and she says: Fuck you too.
(Enviada por A.M. Cinco estrelinhas!).
- Do you still have sex with Granny?
Grandpa says:
- Yes, but only oral.
John says:
- What is oral?
Grandpa:
- I say Fuck you, and she says: Fuck you too.
(Enviada por A.M. Cinco estrelinhas!).
Subscrever:
Mensagens (Atom)