Na sequência da nova política do Governo que veio impor às empresas uma quota de emprego para deficientes, a TAP Air Portugal admitiu vários cegos, dando provas, mais uma vez, de ser uma empresa com grande sentido de responsabilidade social.
Agora é frequente ver-se nos nossos aeroportos os pilotos a dirigirem-se para o avião, com óculos escuros, bengala branca, trela e cão.
Esta cena repetiu-se há dias no Funchal. Os passageiros, que não estavam informados da situação, dividiram-se: (i) uns apreciaram e até aplaudiram o sentido de humor do comandante e do seu co-piloto; (ii) outros tiveram um ataque de pânico, quando o aparelho começou a descolar...
O pânico generalizou-se quando os passageiros se aperceberam que o avião estava prestes a chegar ao fim da pista. Um grito de horror foi solto, em uníssono. Nesse preciso momento, e como por milagre, o avião acabou por ganhar altura e voar. Foi então que o co-piloto disse para o comandante:
- ... da-se, já pensaste que, se um dia destes os gajos não gritam, vamos mesmo parar ao charco ?!
Moral da história: É sempre bom a gente gritar...
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