Do meu amigo Joaquim Mário, portista dos quatro costados e mais versado que todos nós em matéria teológica por razões de ofício:
Caro Amigo,
Como me desafia em “questões de Fé” (e quem sou eu para me pronunciar acerca disso!), venho contestar, dentro da minha humildade (que pretendo não ser falsa), as afirmações contidas no seu e-mail.
1. Quanto à mulher dar à luz é um facto indesmentível na comum linguagem de Camões, mas como se explicará que a criança chore tanto (quase poderíamos dizer, como o simples concidadão, desalmadamente!) quando é objecto de ter sido dada à luz?
2. Quanto à razão bíblica ela encontra-se completamente infundada visto que nem sequer um apócrifo aceitaria macular a sua pretensão de ser verdadeiro com tamanha e óbvia irrealidade, quanto mais um texto inspirado!
Para memória futura (como agora é hábito dizer) e para que não restem dúvidas, a imagem que no livro do Apocalipse nos é apresentada refere-se a uma besta cor de fogo (que alguns apelidam de dragão – mas também se fala na maçã de Adão e a Bíblia nunca fala de maçã!) com sete cabeças e dez chifres, que, tanto pela cor (mais próxima do encarnado!) como pela configuração, não tem a mínima equiparação com aquele querido e simpático dragão azul que encontra apenas paralelo mais próximo num ursinho de peluche tão benquisto e espontaneamente amado por qualquer criança.
3. O facto de Deus através de Jesus Cristo se ter tornado carne não significa que, grosseiramente, se tenha tornado vermelho!!!
Aliás, a tez característica do povo semita é bastante escura, o que levará a ser considerada uma desvirtuação abjecta querer confundir a incarnação com qualquer coloração mais ou menos clubística.
É com espírito despretensioso que lhe respondo, caro Amigo, apenas para glosar no seu agradável estilo e, claro, para repor a verdade que, sem falsas modéstias, é a que está do meu lado!!!
Para complementar envio, com toda a simpatia, um texto em anexo há tempos recebido e que nos fala sobre Einstein e as suas invulgares capacidades!
Um abraço e até sempre.
Joaquim Mário
(Enviado por e-mail: 30.10.2003)
Albert Einstein, foi a uma festa, e não conhecia ninguém... Logo tentou misturar-se aos convidados:
- Olá, como vai? - Perguntou ele.
- Vou muito bem, obrigado!
- Qual o seu Q.I.?
- 250.
Então logo começou a conversar sobre física quântica, teoria da relatividade, bombas de hidrogénio, etc.
Andou mais um pouco e encontrou outra pessoa:
- Olá, como vai? - Perguntou ele, novamente.
- Eu vou bem, muito obrigado.
- Qual o seu Q.I.?
- 150.
Então, novamente começou a conversar, só que desta vez sobre política, desigualdade social, reforma agrária, etc.
Andou mais um pouco e encontrou uma terceira pessoa:
- Olá, como vai? - Perguntou ele.
- Tô bem!
- Qual o seu Q.I.?
- 100.
Então começou a conversar sobre desemprego, aumento dos combustíveis, Bin Laden, terrorismo, etc.
Andou mais um pouco e encontrou outra pessoa:
- Como está, tudo bem?
- Tá-se!
- Qual o seu Q.I.?
- 50.!!!???
Então começou a falar sobre o Masterplan, Big-brother, Gisela, etc.
Deu mais uma volta e encontrou outra pessoa e perguntou:
- Com vai, tudo bem?
- Iá ...
- Qual o seu Q.I.?
- 10.
- E o seu Benfica, hein??
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