Que a família já não é como dantes, todos o sabemos. Aliás, haverá alguma coisa que seja como dantes ? Talvez os pobres, mas nem mesmo esses!... Os pobres são hoje mais pobres do que dantes, e os ricos ainda mais ricos do que dantes... Dantes aidna a«havia o Robin dos Bos ques e o Zé do Telhado que, dizem, roubavam aos ricos para dar aos pobres. Agora,é o Alibabá e os 40 ladrões que comem à mesa do Estado, como se dizia na Belle Époque, no tempo do Senhor Rei Dom Carlos...
Pois a primeira anedota de hoje é sobre a família, aliás ex-família, aliás ex-sagrada. E não podia ser mais cruel, a anedota, a ex-família, a ex-sagrada família. Nada pode ser mais cruel do que as relações familiares que temos hoje em dia. Ou que sempre tivemos ? Se calhar a família de cada época tem a crueldade (mental) que merece.
Reza assim a anedota (inspirada numa versão beta que a Paula me mandou):
A filha faz 21 anos, acabou de formar-se, arranjou um emprego, comprou casa e vai casar-se (o cinco em um, o que é fabuloso nos tempos que correm, em que os filhos vão se esquecendo de ir à procura de emprego, de casa, de parceira ou parceira para acasalar, etc. e vou ficando na casa dos velhos, que é o melhor hotel do mundo!)...
O pai está radiante, felicíssimo, por passar o último cheque da pensão de alimentos que paga à ex-mulher. Prepara-se mesmo para fazer uma grande farra com os amigos e com a nova namorada, e dar o grito de Ipiranga. Ao passar o último cheque e ao entregá-lo à filha, como habitualmente, para esta o fazer chegar às mãos da ex-mulher, o pai pede-lhe para depois lhe descrever a cara da mãe quando ela, filha, lhe disser que aquele é o último cheque da pensão, atribuída por decisão transitada em julgado, e que ele, pai, ex-marido, teve de assinar...
- Diz-lhe que este é mesmo o último cheque passado cá pelo otário!
A filha assim fez. Depois de entregar o cheque à mãe, volta a casa do pai para lhe dar a resposta.
- Então, minha filha, qual foi a reacção da tua mãe?
- Olha, ela mandou dizer que tu afinal... não és o meu pai!
Moral da estória: o último a rir é sempre o que ri melhor. E se os homens (nem todos...) podem ser violentos e grosseiros, as mulheres (quase todas...), essas, batem-nos aos pontos em mordacidade e crueldade!
2. A outra estória não é menos edificante (foi-me enviada, também versão beta, do Fundão pelo António, a quem agradeço).
O Marido e a Mulher estão zangados e não trocam uma única palavra desde há três dias... No 4º dia o homem lembra-se que tem uma importante reunião de negócios, na manhã seguinte. Para estar no escritório a horas, o homem precisava de se levantar cedo. Resolveu, por isso, pedir à mulher para acordá-lo. Mas, para quebrar o clima de hostilidade mútua e não dar o braço a torcer, em vez de lhe falar directamente, escreveu-lhe num papel: "Acorda-me, s.f.f., às seis da manhã. Reunião de negócios muito importante. Obrigado".
Quando acorda no outro dia, já o sol ia alto e o relógio marcava 10h!... Teve uma ataque de nervos e gritou bem alto para as paredes (já que a mulher tinha saído para o trabalho):
- A cabra, a estúpida, a filha da mãe, não me acordou!!!
Nisto olha para a mesa de cabeceira e descobre, no mesmo papel, uma mensagem que a mulher lhe deixara, escrita a lápis, antes de sair:
- São seis horas da manhã. Levanta-te!!!
Moral da estória: Não vale a pena fazeres a greve das comunicações (orais ou outras) com a tua esposa (namorada, concubina, amázia...), porque ela ganha-te sempre. Aliás, o melhor mesmo é desistires, que elas, as mulheres, ganham-te sempre! O povo é que é sexista e misógeno, não sou eu, quando diz que "a raposa tem sete manhas e a mulher a manha de sete raposas". Ah! grandre povo que tens as costas largas e uma cabeça tão pequena para pôr o chapéu...
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