Lá se foi a tarde de domingo. E, com ela, o dolce far niente do fim de semana. Sempre curto, o fim de semana, para quem tem de recuperar do stresse pós-traumático do non-stop de segunda a sexta.
Com o pôr do sol tenho sempre um pensamento nobre, a condizer com a melancolia cesário-verdiana que é tão típica do portuga, incluindo aquele que escreveu na muralha, à beira-mar, numa daquelas praias tristes e sujas dos arredores de Lisboa: "Quando chegar a minha vez, eu gostaria de morrer durante o sono, como o meu avô... e não aos gritos, desesperado, como os passageiros da camioneta que ele conduzia a descer a Serra da Estrela!"...
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