Camarada Luís Graça
Acabo de ler o documento "O Código de Conduta", reproduzido pelo camarada Jorge Santos, da 4ª Companhia de Fuzileiros, Niassa, Moçambique 68/70 (1).
Apesar de ter embarcado [para a Guiné] em 8/10/64, esse impresso não me foi distribuído, nem tive conhecimento que tivesse circulado no Batalhão Arilharia 733 (2).
Por me parecer oportuno transcrevo o juramento feito pelos guerrilheiros da Guiné diante dos seus companheiros de luta.
Este excerto, em letra maiúscula, faz parte de um livro que foi editado pela Imprensa do PAIGC.
O livro, datado de 13-II-964, em que era usado frequentemente o termo partisan, foi entregue por Nino Vieira a um dos seus homens, em Santambato, em 11 de Março de 1964.
"JURAMENTO:
"EU, FILHO DO MEU POVO, JURO LUTAR POR TODOS OS MEIOS PARA A LIBERTAÇÃO TOTAL E INCONDICIONAL DA MINHA PÁTRIA, DAR TODAS AS MINHAS FORÇAS E, SENDO NECESSÁRIO, A MINHA VIDA PARA QUE VIVA O POVO GUINEENSE LIVRE E FELIZ, NUNCA TRAIR A REVOLUÇÃO GUINEENSE, O SEU POVO E OS MEUS COMPANHEIROS DE LUTA, MESMO QUE SEJAM EMPREGADOS CONTRA MIM AS MAIORES VIOLÊNCIAS E TERRORES.
"CONSINTO QUE, EM CASO DE TRAIÇÃO, ME ATINJA A JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA."
João Parreira - ex-Furriel Miliciano Comando (Brá, 1964/66)
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(1) Vd post de Jorge Santos, de 1 de Dezembro de 2005 > Guiné 63/74 - CCCXXVII: O Código de Conduta do Combatente da Guerra do Ultramar.
(2) Vd. post anterior > Guiné 63/74- CCCXXX: Velhos comandos de Brá: Parreira, o últimos dos três mosqueteiros
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