02 janeiro 2006

Guiné 63/74 - CDXII: Mais um amigo em Bissau (Patrício Ribeiro)


Guiné- Bissau > Bissau > Novembro de 2000 > O actual hospital civil [Hospital Nacional Simão Mendes]


© Albano Costa (2005)


1. Há dias o A. Marques Lopes recebeu uma mensagem alertando para o facto de uma foto de sua autoria, na nossa página sobre Bissau, estar mal identificada: aparece como sendo referente ao Hospital de Bissau, qaundo se trata "provavelmente, dum lapso já que a foto apresentada é a do antigo Grande Hotel, situado na Av. Mousinho de Albuquerque e cujo gerente foi, durante largos anos, o sr. Luís Marques. Caso se pretendam quaisquer esclarecimento complementares, poderei ser contactado pelo telefone 21 922 9058 pelo telemóvel 96 269 6155)". António Estácio

O fotógrafo reconhece o erro: "É possível que tenha sido um lapso meu. Foi uma passagem muito rápida por Bissau [em 1998], que eu até não conheço bem. No meio de outras fotografias deu-me para pensar que seria o hospital. As minhas desculpas e obrigado. A. Marques Lopes". Por nossa parte, também já procedemos à correcção da legenda.

O Albano Costa, por sua vez, que esteve na Guiné na Guiné-Bissau, com um grupo de camaradas em Novembro de 2000, envia-nos gentilmente uma foto do hospital em causa (que agora se chama Hospital Nacional Simão Mendes), além do tristemente famoso, no nosso tempo, Hospital Militar de Bissau, hoje em ruínas...



Guiné- Bissau > Bissau > Novembro de 2000 > O antigo Hospital Militar de Bissau



© Albano Costa (2005)







2. Mensagem de Patrício Ribeiro:

Caros Ex-Combatentes

Tenho estado a ler neste final de ano, um pouco de tudo que vem na vossa tertúlia, gosto!...

Sou um apaixonado por tudo o que seja relacionado com a Guiné. Há mais de 20 anos que percorro todos os caminhos e canoas da Guiné, desde Sucujaque até Campeane, das Ilhas do Poilão e Unhucomo até Buruntuma, em trabalhos profissionais.

Como já visitei milhares de tabancas, encontro muitos antigos quartéis e desde há muito que me interrogo: como seria isto em outros tempos ? Agora encontro as respostas, formidável!

É verdade que não fui militar na Guiné, mas fui em Angola de 69 a 72 e desconhecia como tinha sido por cá a vida. Embora falando com muitos amigos e antigos combatentes portugueses, naturais da Guiné, e com outros tantos do PAIGC e percorrendo o mato, verifiquei que a vida não era fácil.

Agradeço o lançamento na Net das cartas militares, que estão actualizadas, já que são as últimas a serem feitas, que me facilitam a vida no meu trabalho. As existentes para venda em Bissau, com a guerra de 1998, arderam.

Poderei indicar alojamento em hotéis ou pequenas pensões, por toda a Guiné, às pessoas que queiram visitar a Guiné.

Estou em Águeda na 1ª semana de Janeiro; viajo para Bissau na 2ª semana e vou para ao Norte, Varela; 3ª em Bolama e Bubaque; 4ª em Bissau e Farim. Fevereiro: Xitol, Rio Buba, Cacine, Catio.

Em Bissau, não tenho a mesma facilidade de contacto com a Net, nem em muitos locais há o telefone. Os telemóveis estão agora a ser lançados. A única forma de estar contactável é ser rádio amador. Mas através do Jorge Neto ou do Patrício Ribeiro

Comentário de L.G.

Fico sem saber, concretamente, qual é a actividade profissional que o Patrício desenvolve na Guiné, mas presumo que trabalhe na área da cooperação, saúde ou educação. Eu e o resto da nossa tertúlia ficamos muito gratos pela amabilidade das suas palavras e pela disponibilidade para futuros contactos e "appoiop em Bissau".

Ficamos satisfeitos por saber que o nosso trabalho (a começar pelas cartas militares que estão disponíveis on line) também é apreciado por (e é útil a) aqueles que trabalham e vivem hoje na República da Guiné-Bissau. Creio que ganhámos mais um amigo, a somar àqueles que jká temos em Bissau.

Desejamos-lhe, ao Patrício, bom regresso à Guiné-Bissau, boa saúde e bom trabalho. E, já agora, pedimos-lhe que divulgue também a nossa tertúlia, o nosso blogue e as nossas páginas sobre a Guiné-Bissau de ontem e de hoje...

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