Texto do Mário Dias (ex-sargento comando, Brá, 1963/66):
O INFELIZ DESAPARECIMENTO DO FABIÃO:
Embora não tivesse lidado muito de perto com ele, conheci-o perfeitamente na Guiné em 1955 e anos seguintes. Falei com ele algumas vezes em circunstâncias mais de índole social que profissional.
Tenho, no entanto, familiares que lidaram com ele e que sempre por ele nutriram admiração:
-O Fabião foi em 1955 para a Guiné e, nessa altura como alferes, foi instrutor da recruta do meu irmão mais velho, que decorreu em Bolama;
-Mais tarde foi professor de matemática da minha irmã mais nova no liceu de Bissau. Havia vários oficiais que, por falta de professores de carreira, eram autorizados a ministrar a docência na Guiné.
A minha opinião sobre a sua conduta como interveniente em toda a história recente de Portugal, é que foi de uma exemplar lisura. Nunca chamou a si os louros dos êxitos alcançados que soube resguardar no recato da sua simplicidade.
Um abraço
Mário Dias
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